Imagem por @rawpixel.com / freepik / editado por jornal contábil
Desde que foi lançado, no final de 2020, o Pix tem sido um sucesso como meio de pagamento. Já são mais de 143 milhões de usuários ativos, sendo a grande maioria pessoas físicas. Em setembro do ano passado, o sistema ultrapassou o valor de R$ 1 trilhão movimentados ao mês e, ao final do ano, superou a marca de 100 milhões de transações em apenas um dia. Novas regras anunciadas no início deste ano, contudo, facilitam as transferências de altos valores e os usuários devem redobrar os cuidados quanto à segurança.
Pelas novas regras, que valerão a partir do inicio do segundo semestre, o Pix deixará de ter um valor limite por transação, sendo possível, por exemplo, transferir todo o limite diário disponível na conta em um único envio. Também não haverá mais limite das transferências para contas de pessoas jurídicas, como empresas, que agora será determinado pelas regras de cada instituição financeira. Quanto ao limite noturno, os usuários poderão optar para que passe a valer apenas depois das 22h (hoje o período se inicia às 20h). Já no Pix Saque e no Pix Troco, os limites passam para R$ 3 mil durante o dia e R$ 1 mil à noite.
Se por um lado as mudanças trazem mais praticidade ao usuário, por outro também contribuem para aumentar a ameaça de criminosos que a cada dia mais praticam furtos e roubos de celulares, bem como sequestros cujos resgates são transferências via Pix feitas pelas vítimas. Em 2022, no estado de São Paulo, o número de sequestros chegou ao maior patamar em 15 anos. O Procon-SP divulgou que houve 8.075 reclamações recebidas com a palavra Pix em 2022, 10,4% a mais que em 2021. Cerca de 20% do total de reclamações referiam-se à devolução de valores pagos, reembolso ou retenção de valores. Na prática o consumidor que foi vítima de golpe, assalto ou crimes de engenharia financeira não consegue reaver os valores que foram transferidos via Pix.
O especialista Alan Morais, sócio e diretor executivo da EXA Tecnologia, alerta para a importância cada vez maior de medidas de segurança e explica que há diversos tipos de golpes, como o roubo de dados por meio de mensagens, perfis falsos no whatsapp, atendimento bancário falso, QR codes falsos e o “Bug do Pix” – quando criminosos disseminam, via whatsapp ou redes sociais, supostas falhas nas instituições financeiras e no sistema Pix (um “bug”) que permitiriam fazer uma transferência via Pix para algumas chaves específicas e receber de volta o dinheiro em dobro –, entre outros. “Os golpes estão cada vez mais sofisticados e mesmo o usuário mais preparado pode se ver em situações que levam a perdas financeiras”, diz Morais. “É fundamental que as pessoas possuam mecanismos de segurança”, conclui.
Leia também: Pix: Saiba quais são os golpes mais frequentes e quando você pode obter reembolso do banco
Para saber outras informações sobre segurança digital, visite o portal da EXA Tecnologia
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