Imagem por @cookie-studio / freepik
Estamos vivendo momentos em que um dia os preços estão de um jeito no supermercado, e, no outro, já mudaram. Podemos dizer que a inflação voltou ao Brasil, com tanta oscilação. Para você que precisa precificar a sua prestação de serviço, como fica essa questão?
A especialista em finanças e precificação Beatriz Machnick destaca que saber definir o preço pressupõe não errar e, por isso, essa prática tem metodologia e técnica. E há ainda uma questão que não pode faltar: leveza na negociação com o cliente. “No caso de uma empresa, temos que identificar quais são os elementos fundamentais na formação do preço. É por meio dele que vai se manter o capital de giro sempre positivo, arcando com os custos fixos e variáveis, e sendo a base para o lucro. Tudo isso é importante ao lado da maneira em que será apresentada a proposta”, avalia.
É necessário, portanto, encontrar o equilíbrio entre os custos de produção, o valor que a concorrência cobra e a margem de lucro. Assim, a empresa não pode cobrar tão barato a ponto de tornar a lucratividade insignificante ou insuficiente para cobrir os custos. Também não é necessário encarecer produtos e serviços sem uma lógica que justifique o preço, uma vez que, possivelmente, a concorrência poderá oferecer valores mais competitivos. “Também temos que lembrar que o preço é importante, mas nem sempre é o determinante principal para o fechamento de um contrato”, explica a especialista, lembrando que uma negociação, muitas vezes, pode estar ligada não ao preço, mas a aspectos como empatia e relacionamento entre empresário e cliente.
– Planejar quanto você vai investir na realização de um trabalho é parte do processo. Analise a quantidade de horas empenhadas no seu desenvolvimento.
– Antes de definir o seu preço, você precisa saber os seus custos.
– Defina suas esferas de lucratividade para ter margem de negociação quando o cliente pedir um desconto.
Seguindo esses passos, será mais tangível agregar valor e chegar a um preço justo pelo que se oferta a um cliente.
Por Beatriz Machnick, contadora, especialista em Controladoria e Finanças, mestre em Governança e Sustentabilidade.
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