DIVULGAÇÃO/COMANDO MILITAR DO SUDESTE
Neste sábado (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu o general Júlio César de Arruda do cargo de comandante do Exército. No mesmo dia, o ministro da Defesa, José Múcio, anunciou no Palácio do Planalto, a troca do comando do Exército.
Quem assumi, é o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, a troca foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União”. O presidente Lula desejou um bom trabalho ao novo chefe do Exército, através de suas redes sociais.
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De acordo com o ministro da defesa, após os últimos acontecimentos, as relações, com o Comando do Exército, “sofreram uma fratura no nível de confiança”.
O novo governo, levou em conta o fato de que Arruda se opôs a prisão imediata dos golpistas que invadiram as sedes dos Poderes, que estavam alojados em um acampamento em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.
Arruda, alegou que por haver mulheres e crianças no local um possível confronto não seria prudente, tal postura não foi bem quista pelo presidente e ministros do governo.
Mesmo com a exoneração de Arruda, ainda existe desconfiança do Governo com algumas autoridades, como o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, atual chefe do Comando Militar do Planalto (CMP).
Outro que gera desconfianças é o chefe do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), tenente-coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, que discutiu com policias militares durante os atos de 8 de janeiro. Ambos são apontados como coniventes com os ataques.
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O novo comandante Tomás, fez uma convocação da primeira reunião com a cúpula da Força para a próxima terça-feira. Nesta reunião irão ser passadas as informações das diretrizes do novo chefe do Exército, aos demais 16 generais de quatro estrelas que compõem o Alto Comando.
A expectativa é de que o novo comandante aborde quais providências serão tomadas a respeito do envolvimento ou leniência de militares durante os atos golpista do último dia 8.
Tomás foi incumbido pelo Palácio do Planalto de dar andamento a investigações sobre a participação de militares nos ataques.
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