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Depois de quase três meses de comércio fechado, a ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) realizou uma pesquisa entre os dias 1 e 10 de
junho, junto a 116 associados, que representam 4.500 pontos de venda em todo o Brasil a respeito dos principais impactos causados no varejo por conta da pandemia de COVID-19.
A queda superior a 90% no faturamento se refere a comparação entre os mesmos meses de 2019, onde o comércio funcionava normalmente.
A pesquisa aponta que 50% dos entrevistados afirmam que a recuperação dos prejuízos levará de 12 a 18 meses, seguida por 31% que enxerga essa recuperação em um período maior: até 24 meses.
“Foram 83 dias com as portas fechadas em quase todo o país, que resultaram em um prejuízo em torno de R$ 27 bilhões sendo que 10% dos Lojistas não devem mais reabrir as portas.
O varejo do Brasil precisa de atenção e medidas que possam ajudar o setor a se recuperar nos próximos meses sob prejuízo de maior desemprego e crise financeira.”, afirma Nabil Sahyoun, presidente da Alshop.
Ainda de acordo com a pesquisa 83% dos entrevistados disseram ter optado por fazer acordo de redução de redução de salários ou suspensão de contratos de
trabalho temporariamente.
Somente 10% afirmaram não ter optado por essa alternativa. “Somente no Estado de São Paulo, cerca de 30 mil empregos foram perdidos e precisamos lembrar que o período de quarentena não era para evitar a disseminação do vírus mas sim tempo para elevarmos a capacidade do serviço de saúde e elevar a testagem o que invariavelmente não foi feito. “, comenta Nabil.
Neste período a ALSHOP e outras entidades do setor de comércio e serviço buscaram medidas de alívio para a crise econômica “tivemos um bom canal de diálogo com o poder público para apresentarmos rígidos protocolos de segurança e o shopping conta com medidas rígidas de higiene que esperamos ser adotada no transporte público e também nas lojas de rua sujeitas a maior aglomeração.”, comenta.
Para 48% dos entrevistados, a implementação dos e-commerces e plataformas de venda online não foram o suficiente para reduzir os prejuízos.
Cerca de 29% dos empresários afirmaram não terem adotado novos formatos de venda. Por outro lado, 16% dos entrevistados afirmaram que outras plataformas de vendas contribuíram no momento para equilibrar o faturamento das empresas.
“As vendas online sem dúvida vão aumentar a partir de agora, mas lojistas que começaram em plataformas online há pouco tempo estão enfrentando uma dificuldade maior até entenderem a dinâmica do trabalho.
Por outro lado, as lojas físicas, deverão investir cada vez mais em experiência do consumidor para melhorarem suas vendas.”, ressalta Nabil.
Por Allyne Antoni
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