Connect with us

Carreira

Como ficam os militares na reforma da Previdência

Published

on

O presidente Jair Bolsonaro apresentou nesta quarta-feira sua proposta de reforma da Previdência para os militares atrelada a uma reestruturação da carreira que resultará em aumentos da remuneração da categoria.

Com isso, o impacto nas contas públicas será de economia de apenas R$ 10,45 bilhões ao longo de uma década. O valor é resultado da diferença entre a previsão de aumento de gastos de R$ 86,65 bilhões em dez anos devido à reestruturação e a redução de despesas em R$ 97,3 bilhões com inativos e pensionistas.

A redução de gastos prevista com os militares equivale, portanto, a 1% do R$ 1 trilhão que o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer economizar em dez anos com o conjunto da reforma da Previdência.

Bolsonaro é capitão reformado do Exército e seu governo tem oito ministros oriundos das Forças Armadas. A reforma não resolve o rombo do regime de aposentadorias e pensões dos militares. Segundo a Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, o déficit em 2018 ficou em R$ 43,9 bilhões.

O projeto traz diversas diferenças com relação à reforma proposta aos civis, que terão, por exemplo, que trabalhar ao menos 40 anos para obter o teto do INSS, de R$ 5,8 mil. Já os militares poderão, após 35 anos, se aposentar com a totalidade dos seus último salários.

Advertisement
publicidade

O governo, porém, argumenta que a carreira militar tem muitas especificidades e não pode ser comparada ao regime civil. As Forças Armadas sustentam que o militar não se aposenta, na verdade ele passa para a inatividade, continuando disponível a ser convocado (o que na prática, porém, é muito raro).

“Fazemos um juramento de sacrifício da própria vida”, argumentou também Eduardo Garrido, assessor especial do ministro da Defesa, na apresentação da reforma.

O envio da proposta para os militares era o que faltava para a discussão das mudanças na aposentadoria avançar no Parlamento. A proposta de reforma para os civis foi enviada em fevereiro, mas as lideranças na Câmara dos Deputados decidiram que só analisariam o tema após o governo apresentar também o pacote para aposentadoria dos militares – grupo que representa uma das principais bases eleitorais de Bolsonaro.

A reforma da Previdência é agenda prioritária do governo Bolsonaro e visa equilibrar as contas públicas, que desde 2014 estão no vermelho. Os defensores da proposta argumentam que o forte crescimento das despesas com aposentadoria acabam dragando recursos de outras áreas.

Entenda as principais alterações anunciadas nesta terça.

Advertisement
publicidade

Mudanças no regime de aposentadorias e pensões

Com objetivo de reduzir os gastos com aposentadorias de militares, o tempo mínimo de serviço para ingressar na reserva passou de 30 anos para 35 anos, com regra de transição para os que já estão há mais de dez anos nas Forças Armadas.

No caso dos civis, a reforma proposta por Bolsonaro eleva o tempo mínimo de contribuição 15 anos para 20 anos e passa a idade mínima de aposentadoria para 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens). Para ganhar o teto do INSS (hoje em R$ 5,8 mil), porém, o trabalhador terá que contribuir por ao menos 40 anos.

Já no lado da receita, a proposta prevê aumento da contribuição feita por militares para pensões de 7,5% para 10,5%, gradativamente até 2022. Também estabelece que a alíquota passe a ser cobrada de pensionistas (parentes beneficiados pela pensão do militar falecido).

Privilégios?

A proposta do governo mantém grandes distinções entre a aposentadoria dos civis e militares, o que vai gerar resistências no Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já declarou que é “inaceitável” manter para os militares a integralidade (continuar ganhando na inatividade 100% da remuneração que recebia quando em serviço) e a paridade (que os aposentados recebam os reajustes salariais concedidos aos ativos).

O texto apresentado nesta quarta, porém, não altera esses dois princípios para os militares.

Advertisement
publicidade

Os trabalhadores do setor privado, por sua vez, só podem se aposentar pelo teto do INSS, que atualmente é de R$ 5,8 mil. Os servidores que ingressaram na carreira pública a partir de 2013 estão também submetidos a esse teto.

“Vão com a mesma remuneração (para a inatividade) porque não é aposentadoria”, justificou o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, reforçando mais uma vez o caráter de “inativo” do militar que deixa o serviço.

Segundo cálculo da Instituição Fiscal Independente (IFI) a partir dos dados de 2016, o militar brasileiro tinha aposentadoria mensal média de R$ 10.300, enquanto o servidor federal recebia R$ 9.000. Já a aposentadoria média paga pelo INSS era de R$ 1.290 no mesmo ano.

O general de divisão Eduardo Garrido citou ainda outras especificidades da carreira militar, destacando que os integrantes das Forças Armadas não têm direito a pagamento de hora extra, fazer greve e ao FGTS, por exemplo.

Reestruturação da carreira

Ao justificar as mudanças na carreira dos militares, Garrido afirmou que a última reestruturação da categoria, feita em 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso, provocou um achatamento dos salários.

Advertisement
publicidade

Ele argumentou que as alterações propostas agora valorizam a meritocracia e estimulam o militar a se qualificar.

Os adicionais de habilitação – pagos a militares que passam por programas de capacitação – serão gradualmente aumentados nos próximos quatro anos.

No caso de oficiais generais, coronéis e subtenentes, o adicional de altos estudos de categoria 1 (equivalente a um doutorado) passará de 30% para 73% do soldo. Para coronéis, tenentes coronéis, majores, subtenentes e primeiros-sargentos, o adicional de categoria 2 (equivalente a um mestrado) passará de 25% para 68%.

O adicional de aperfeiçoamento passará de 20% para 45% para capitães, primeiros-tenentes, primeiros-sargentos e segundos-sargentos. O adicional de especialização para primeiros-tenentes, segundos-sargentos e terceiros-sargentos subirá de 16% para 26%.

Será criado um adicional de formação de 12% para segundos-tenentes, terceiros-sargentos, cabos e soldados.

Advertisement
publicidade

A proposta também cria um adicional de disponibilidade a partir de 2020 que varia de 5% a 32% do soldo, crescendo conforme aumenta a patente do militar. Segundo Garrido, esse pagamento está relacionado à dedicação exclusiva dos militares, já que eles não podem acumular outros trabalhos com a carreira militar.

“Estamos a todo tempo buscando valorizar a meritocracia, a experiência do militar”, justificou.

A ajuda de custo paga no momento que o militar passa para a reserva dobrou de quatro vezes o soldo para oito – o recurso serve para cobrir os gastos para o militar se mudar e estabelecer residência com a família.

A reestruturação da carreira militar prevê redução do efetivo da Forças Armadas em 10% em 10 anos, o que representará menos 36 mil pessoas.

Com EBC e BBC

Advertisement
publicidade

Carreira

Quer trabalhar feliz? Veja as faculdades que mais dão satisfação

Published

on

Se você quer acordar feliz para o trabalho e não contar os dias para o fim de semana, escolher a faculdade certa pode fazer toda a diferença. Mas quais cursos realmente formam profissionais satisfeitos? Mas será que felicidade no trabalho tem mais a ver com salário ou com propósito? Um levantamento recente do Bureau of Labor Statistics, divulgado pelo The Washington Post, revelou quais são as graduações que mais proporcionam felicidade profissional. Mas antes de pensar apenas no diploma, vale entender o que realmente faz um profissional se sentir realizado.

A pesquisa destacou que realização pessoal, impacto social e baixos níveis de estresse são os principais fatores que influenciam a felicidade no ambiente de trabalho. E adivinhe? Metade da lista é dominada por cursos na área da saúde! Mas a tecnologia, a criatividade e a gestão de pessoas também garantem seu espaço.

As faculdades que mais formam profissional feliz

Se você quer escolher um curso que não só te garanta um emprego, mas também te faça feliz no dia a dia, confira as oito graduações que mais geram satisfação no mercado:

1. Designer Gráfico

Criatividade e liberdade são os pilares da rotina de um designer gráfico. Mas não é só sobre fazer artes bonitas! Esses profissionais transformam ideias em comunicação visual impactante, seja em peças impressas ou digitais. O ambiente dinâmico e a possibilidade de inovar diariamente fazem da profissão uma das mais felizes.

2. Odontologia pode te fazer feliz

Se você acha que dentistas só lidam com cáries e aparelhos ortodônticos, pense de novo. A odontologia é uma área que permite um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal, além de proporcionar satisfação ao ver pacientes recuperando sua autoestima. Mas, claro, também é uma profissão com excelente retorno financeiro.

Advertisement
publicidade

Veja mais:

3. Fonoaudiologia

Comunicação é tudo! E os fonoaudiólogos têm um papel fundamental ao ajudar crianças e adultos a se expressarem melhor. Mas não é só isso: esses profissionais atuam em diversas áreas, desde a saúde pública até a indústria do entretenimento, promovendo um impacto direto na qualidade de vida das pessoas.

4. Medicina pode te fazer feliz

Médicos estão no topo da lista quando se fala em propósito e reconhecimento. Mas, apesar do alto nível de estresse, a gratificação de salvar vidas e proporcionar bem-estar aos pacientes é um dos principais motivos para a felicidade desses profissionais. E, claro, os altos salários também são um incentivo extra.

5. Desenvolvimento de Software pode te fazer feliz

A tecnologia só cresce, e os desenvolvedores de software estão entre os mais satisfeitos no mercado. Mas por quê? Além da alta demanda e dos ótimos salários, a flexibilidade de trabalho – como o home office – e a possibilidade de criar soluções inovadoras fazem dessa profissão uma das mais desejadas.

6. Enfermagem

Os enfermeiros são a espinha dorsal da saúde pública e privada. Mas, mesmo em um ambiente desafiador, encontram enorme satisfação ao cuidar de pacientes e fazer a diferença no dia a dia. O forte senso de propósito e o impacto direto na vida das pessoas tornam essa profissão uma das mais recompensadoras emocionalmente.

7. Fisioterapia

Ajudar pacientes a recuperar seus movimentos e sua independência é um dos principais motivos que fazem os fisioterapeutas se sentirem tão realizados. Mas não é só isso: a diversidade de áreas de atuação – esportiva, neurológica, ortopédica – também traz dinamismo e oportunidades variadas na carreira.

8. Recursos Humanos tambe´m pod te fazer feliz

Gerenciar pessoas pode ser desafiador, mas também pode ser extremamente gratificante. Profissionais de RH são responsáveis por criar um ambiente de trabalho saudável, resolver conflitos e garantir que as empresas tenham as melhores equipes. Mas a satisfação vem, principalmente, do impacto positivo que causam na vida dos colaboradores.

Advertisement
publicidade

Mas o que realmente importa na escolha?

Fazer o que gosta ou ganhar bem? Trabalhar com impacto social ou ter um emprego estável? A verdade é que não existe resposta única. Mas um fator é certo: felicidade no trabalho vai muito além do salário. Se sentir útil, ter reconhecimento e atuar em um ambiente agradável são aspectos essenciais para se manter motivado e feliz.

Se você está em dúvida sobre qual faculdade escolher, vale a pena refletir sobre seus interesses e sobre o que realmente te faz feliz. Mas, independentemente do curso, lembre-se de que a satisfação profissional também depende da sua dedicação e da forma como você encara sua carreira.

Continue Reading

Carreira

Empreender ou fazer faculdade, qual é a melhor opção em 2025?

Published

on

Algo crescente nas redes sociais tem sido a recomendação de alguns influenciadores para as pessoas não “perderem tempo” cursando uma faculdade. Entretanto, é preciso pesquisar para entender se esse é realmente um conselho válido.

O nível superior é estabelecido há décadas como um indicativo de sucesso entre os brasileiros, considerado o primeiro degrau do sucesso para milhões de brasileiros, ter isso questionado chega a ser esquisito para maioria das pessoas.

Portanto, realizamos algumas pesquisas para entender alguns pontos para definir o que realmente é melhor para a sua vida profissional, confira os próximos tópicos e se informe melhor.

É mais fácil conseguir emprego com nível superior completo?

Antes de chegar a uma conclusão, é preciso entender que fatores como a universidade escolhida e o curso podem influenciar diretamente na empregabilidade. Portanto, estudar o mercado de trabalho no momento de escolher um curso é algo que deve ser feito para evitar frustrações.

Outro fato é que poucos são os formados que ocupam cargos equivalentes a sua formação, mas isso não quer dizer que a formação superior seja ruim. Confira alguns dados sobre o nível superior:

Advertisement
publicidade
  • Levantamento da Geofusion: com dados dos ministérios da Educação e do Trabalho (de 2018), somente 1 em cada 10 formados no ensino superior consegue uma vaga equivalente ao seu nível de capacitação. 
  • Estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV): No segundo trimestre de 2024, os brasileiros com nível superior completo recebiam tinham um ganho salarial 126% maior do que os brasileiros com ensino médio ou superior incompleto
  • Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES): o último estudo da ABMES, divulgado em janeiro de 2024, mostra que 75% dos egressos do Ensino Superior estão empregados até um ano após a formação e mais de 83% deles atuam em sua área de formação.

Leia também:

Empreender ou fazer faculdade?

Apesar de dados divergentes em algumas pesquisas, um fato é que cursar uma faculdade e concluir o nível superior é algo transformador para a maioria das pessoas, principalmente para brasileiros com menor poder aquisitivo.

Cursar o nível superior não vai te impedir de empreender e pode até mesmo abrir portas para o seu negócio, portanto, recomendamos que, com uma pesquisa dedicada sobre o mercado de trabalho e um planejamento correto, você faça faculdade.

Lembre-se, o nível superior vai te trazer mais autoridade, te dar mais oportunidades no mercado público e privado, além de ser um aliado do seu espírito empreendedor, não um rival.

Continue Reading

Carreira

Quer trabalhar feliz? Veja as faculdades que mais dão satisfação

Published

on

Se você quer acordar feliz para o trabalho e não contar os dias para o fim de semana, escolher a faculdade certa pode fazer toda a diferença. Mas quais cursos realmente formam profissionais satisfeitos? Mas será que felicidade no trabalho tem mais a ver com salário ou com propósito? Um levantamento recente do Bureau of Labor Statistics, divulgado pelo The Washington Post, revelou quais são as graduações que mais proporcionam felicidade profissional. Mas antes de pensar apenas no diploma, vale entender o que realmente faz um profissional se sentir realizado.

A pesquisa destacou que realização pessoal, impacto social e baixos níveis de estresse são os principais fatores que influenciam a felicidade no ambiente de trabalho. E adivinhe? Metade da lista é dominada por cursos na área da saúde! Mas a tecnologia, a criatividade e a gestão de pessoas também garantem seu espaço.

As faculdades que mais formam profissional feliz

Se você quer escolher um curso que não só te garanta um emprego, mas também te faça feliz no dia a dia, confira as oito graduações que mais geram satisfação no mercado:

1. Designer Gráfico

Criatividade e liberdade são os pilares da rotina de um designer gráfico. Mas não é só sobre fazer artes bonitas! Esses profissionais transformam ideias em comunicação visual impactante, seja em peças impressas ou digitais. O ambiente dinâmico e a possibilidade de inovar diariamente fazem da profissão uma das mais felizes.

2. Odontologia pode te fazer feliz

Se você acha que dentistas só lidam com cáries e aparelhos ortodônticos, pense de novo. A odontologia é uma área que permite um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal, além de proporcionar satisfação ao ver pacientes recuperando sua autoestima. Mas, claro, também é uma profissão com excelente retorno financeiro.

Advertisement
publicidade

Veja mais:

3. Fonoaudiologia

Comunicação é tudo! E os fonoaudiólogos têm um papel fundamental ao ajudar crianças e adultos a se expressarem melhor. Mas não é só isso: esses profissionais atuam em diversas áreas, desde a saúde pública até a indústria do entretenimento, promovendo um impacto direto na qualidade de vida das pessoas.

4. Medicina pode te fazer feliz

Médicos estão no topo da lista quando se fala em propósito e reconhecimento. Mas, apesar do alto nível de estresse, a gratificação de salvar vidas e proporcionar bem-estar aos pacientes é um dos principais motivos para a felicidade desses profissionais. E, claro, os altos salários também são um incentivo extra.

5. Desenvolvimento de Software pode te fazer feliz

A tecnologia só cresce, e os desenvolvedores de software estão entre os mais satisfeitos no mercado. Mas por quê? Além da alta demanda e dos ótimos salários, a flexibilidade de trabalho – como o home office – e a possibilidade de criar soluções inovadoras fazem dessa profissão uma das mais desejadas.

6. Enfermagem

Os enfermeiros são a espinha dorsal da saúde pública e privada. Mas, mesmo em um ambiente desafiador, encontram enorme satisfação ao cuidar de pacientes e fazer a diferença no dia a dia. O forte senso de propósito e o impacto direto na vida das pessoas tornam essa profissão uma das mais recompensadoras emocionalmente.

7. Fisioterapia

Ajudar pacientes a recuperar seus movimentos e sua independência é um dos principais motivos que fazem os fisioterapeutas se sentirem tão realizados. Mas não é só isso: a diversidade de áreas de atuação – esportiva, neurológica, ortopédica – também traz dinamismo e oportunidades variadas na carreira.

8. Recursos Humanos tambe´m pod te fazer feliz

Gerenciar pessoas pode ser desafiador, mas também pode ser extremamente gratificante. Profissionais de RH são responsáveis por criar um ambiente de trabalho saudável, resolver conflitos e garantir que as empresas tenham as melhores equipes. Mas a satisfação vem, principalmente, do impacto positivo que causam na vida dos colaboradores.

Advertisement
publicidade

Mas o que realmente importa na escolha?

Fazer o que gosta ou ganhar bem? Trabalhar com impacto social ou ter um emprego estável? A verdade é que não existe resposta única. Mas um fator é certo: felicidade no trabalho vai muito além do salário. Se sentir útil, ter reconhecimento e atuar em um ambiente agradável são aspectos essenciais para se manter motivado e feliz.

Se você está em dúvida sobre qual faculdade escolher, vale a pena refletir sobre seus interesses e sobre o que realmente te faz feliz. Mas, independentemente do curso, lembre-se de que a satisfação profissional também depende da sua dedicação e da forma como você encara sua carreira.

Continue Reading

@2025 - Todos os direitos reservados. Projetado e desenvolvido por Jornal Contábil