Brasília - O consumo de energia elétrica no país fechou os primeiros três meses do ano com queda acumulada de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
No dia primeiro de julho, a nova tarifa sob o consumo de energia elétrica entrou em vigor, e a bandeira tarifária vermelha patamar 2 teve um reajuste aprovado pela Aneel de 52%.
Esse aumento terá grande impacto na economia familiar e irá repercutir indiretamente nos custos dos serviços que usam energia elétrica, além das indústrias – custos que serão repassados ao consumidor final.
A contadora e membro do Fórum 3C, Elisangela Castelo, preparou uma série de dicas para economizar e não ser pego de surpresa.
A justificativa da Agência para o reajuste foi a necessidade de recompor perdas e despesas acumuladas referente ao elevado uso das termelétricas nos últimos doze meses.
O sistema tarifário de bandeiras foi criado em 2015 pela Aneel e é um indicador de quanto custa pelo SIN (Sistema Interligado Nacional) gerar energia para a população.
O consumo mensal é medido de acordo com os kWh utilizados e é classificado entre as bandeiras tarifárias vermelha, verde ou amarela.
Mensalmente, essa classificação é feita e é ela que indica se haverá ou não acréscimo no valor da conta de luz.
A bandeira verde indica que a conta não sofreu nenhum acréscimo, a bandeira amarela, que as condições para geração de energia elétrica estão em estado de alerta.
Nesta classificação, a conta sofre um pequeno acréscimo de R $1,874 por 100 kWh.
Já a bandeira vermelha indica que o custo de geração de energia está mais alto naquele período, ou seja, usou energia das termoelétricas.
A bandeira vermelha é dividida em dois patamares, o patamar 1 o acréscimo é de R $3,971 por 100 kWh e o patamar 2 aplica-se a razão de R $9,492 por 100 kWh.
Elisângela Castelo afirma que muitos consumidores não possuem entendimento sobre a própria conta de energia elétrica: “O principal fator que interfere no uso das termelétricas e aumentam assim a sua tarifa de energia elétrica é o baixo nível de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas, ou seja, quando chove pouco, o nível dos reservatórios caem e com isso a geração de energia também, resultando na necessidade de acionar as termelétricas que possuem um custo de geração de energia mais alto, impactando, assim, em nossa conta de luz”, explicou.
Todos os estados brasileiros, com exceção de Roraima, possuem o sistema de bandeiras.
Elis garante que a preocupação é inevitável, porém existem alguns hábitos que podem ser adotados para reduzir e economizar energia.
Confira as dicas:
A especialista acrescentou, por fim: “Seguindo esses cuidados e outros mais, será possível economizar em sua conta de energia e ser mais sustentável em seu dia a dia”.
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