Assim que completa os requisitos para aposentadoria, o segurado corre para o INSS para fazer seu requerimento o mais rápido possível. Não faça isso! Eu entendo a pressa e ansiedade, mas você corre risco de receber um valor muito menor do que teria direito.
Muitas pessoas, a maioria na verdade, mesmo passando a vida aguardando a tão sonhada aposentadoria, esperam até completarem os requisitos para só então começarem a providenciar os documentos necessários para fazer o requerimento.
Esse costume acaba por prejudicar o segurado, que mesmo tendo contribuído durante toda sua vida para o INSS acaba com um valor de aposentadoria que não é suficiente para se manter e ter uma vida digna.
Na maioria dos casos esse problema poderia ser amenizado se a pessoa tivesse planejado sua aposentadoria, ou se até mesmo soubesse que um profissional poderia ajudá-lo nesse momento tão importante.
Diversos fatores são determinantes para definir a aposentadoria de um segurado:
Vínculo
O tipo de vínculo que o segurado tem com o INSS pode mudar completamente a aposentadoria que ele venha a receber. Pode ser um segurado empregado; um empregado doméstico; trabalhador avulso; contribuinte individual ou segurado especial.
Regimes
Se a pessoa é filiada ao Regime Geral de Previdência Social – INSS, ou a algum Regime Próprio, por exemplo.

Tempo de Contribuição
O tempo de contribuição afeta diretamente o cálculo do valor da aposentadoria. Existe o mínimo exigido pela lei, e tendo o segurado mais tempo do que o exigido, o valor de sua aposentadoria consequentemente aumentará.
Trabalho em condições especiais
Muitos segurados durante sua vida já trabalharam em condições com insalubridade, ou em atividades perigosas e nocivas à sua saúde, mas não fazem ideia dos seus direitos a contagem de tempo especial, por exemplo. E por esse desconhecimento, acabam sendo prejudicados.
Mudanças legislativas
Desconhecer as mudanças legislativas que ocorreram durante os anos trabalhados também pode fazer com que o segurado perca algum benefício a que tenha direito.
Todas essas questões devem ser analisadas de maneira bem criteriosa, e na maioria das vezes ao conceder o benefício o INSS não analisa tão bem, e não verifica todas as possibilidades de aposentadoria que o segurado poderia ter, embora tenha esse dever.
Por exemplo, na apresentação de documentos para requerer a aposentadoria, algum detalhe pode passar despercebido, como vínculo de trabalho com datas erradas, ausência de registro de alguns meses, algumas contribuições, dentre outros fatores.
Ou ainda, o segurado pode ter algum vínculo que foi reconhecido judicialmente, e que não consta nos dados do INSS, e por isso acaba não sendo computado.
Planejamento Previdenciário
Por isso, o Planejamento Previdenciário é muito importante! Principalmente nesse período pós Reforma Previdenciária, que trouxe muitas regras novas, que analisadas por um especialista, podem acarretar no aumento do valor da aposentadoria.
O Planejamento Previdenciário tem como objetivo buscar a melhor aposentadoria para o segurado, para que ele se aposente com um valor maior e em menos tempo.
O advogado especialista em Direito Previdenciário fará um estudo aprofundado e detalhado da vida laboral do segurado, através de análise de documentos, carteiras de trabalho, verificação de trabalhos em condições especiais, cálculos, dentre outros procedimentos, e simulações de diversas aposentadorias possíveis.
Assim, após toda análise documental e cálculos, será encontrado o melhor benefício, melhor regra de transição, o melhor momento para requerer a aposentadoria e o melhor valor.
Por isso, antes de correr para fazer o requerimento, busque um advogado previdenciarista. Não confie somente na calculadora do site do INSS, você pode ter direitos escondidos e que se não descobertos podem fazer você receber muito menos.
Conteúdo original por Marcella Santana Especialista em Direito Previdenciário. E-mail: [email protected]
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