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Como saber se minha empresa se enquadra no MEI?

Como todos nós sabemos, o Brasil é um dos países mais burocráticos do mundo quando o assunto é a abertura e a manutenção de empresas. Há uma série de regras que precisam ser seguidas e muitas vezes é preciso “rebolar” para descobrir quais são os requisitos necessários para comprovar ao governo a sua atividade principal. Assim, muitos acabam recorrendo a uma forma mais simples de abrir um negócio, chamada MEI. Mas como saber se minha empresa se enquadra no MEI?
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Desde que essa possibilidade foi aberta em 2008, abrir uma empresa no estilo MEI (sigla para Microempreendedor Individual) tem sido o caminho para muita gente. Em teoria, essa modalidade permite que você faça todos os procedimentos pela internet, embora exija algumas complementações, como a emissão do alvará, ainda precisem ser feitas pessoalmente.
Trata-se de um avanço no sistema legal brasileiro, mas que infelizmente não está disponível para todos. Algumas atividades não se enquadram na proposta do MEI e, por conta disso, não são contempladas para abertura nesses moldes. Mas como saber quais são essas exigências? Isso é o que nós vamos descobrir agora nesse artigo.
Sua atividade precisa estar registrada no MEI
No total, os registros do MEI contam com mais de 470 atividades registradas. Em linhas gerais, falamos aqui daquelas atividades que eram exercidas na informalidade por profissionais liberais. Por não possuírem empresa constituída, muitas vezes os empreendedores ficavam na mão na hora de emitir notas ou mesmo solicitar financiamentos bancários.
Sem o MEI, profissionais autônomos muitas vezes não tinham acesso a benefícios como previdência social, tributos mais baixos, possibilidade de participar de licitações, serviços bancários gratuitos, apoio técnico de entidades como o SEBRAE ou mesmo segurança jurídica para operar no mercado. O MEI resolveu esses problemas de uma vez por todas.
Encontrando a sua atividade principal
Via de regra, é preciso que a atividade que você desenvolve esteja cadastrada no Simples Nacional para que ela seja habilitada ao MEI. Entre as 470 atividades registradas por lá, você precisa escolher uma delas para ser a sua atividade principal, mas pode ter até outras 15 como atividades secundárias.
Contudo, é importante ficar atento a um detalhe: as suas atividades secundárias precisam ter alguma relação com a atividade principal ou, caso contrário, não serão aprovadas. Por exemplo: um jornalista pode editar livros, editar jornais, editar revistas ou tirar fotografias. São atividades correlatas a produção de conteúdo.
Entretanto, ele não poderá incluir como atividade secundária uma atividade como a de marceneiro, por exemplo. Perceba que, nesse caso, essa atividade não tem relação alguma com a principal e por isso não seria aprovada.
Por que você deve prestar atenção a esse detalhe?
Atividades diferentes requerem exigências diferentes. Vamos seguir com o nosso exemplo de um jornalista. Para desempenhar o seu trabalho, ele vai precisar de uma sala comercial, um escritório ou mesmo poderá trabalhar em casa, uma vez que o que ele precisa é de um computador com acesso à internet para produzir os seus materiais.
Já um marceneiro vai requerer exigências diferentes. Nesse caso, poderíamos incluir, por exemplo, uma vistoria do corpo de bombeiros para o exercício da atividade e um local pré-definido como a oficina. Se tomarmos como exemplo uma pequena gráfica, vale lembrar ainda que o local precisa ter saídas de emergência, extintores e até mesmo um estudo de impacto ambiental.
Em resumo: já deu para entender que é preciso ser específico em sua requisição, pois atividades distintas têm requisitos legais diferentes. não é mesmo?
CNAE: a classificação do seu trabalho para regularização como empresa
Essa conferência de que a atividade principal e as atividades secundárias têm alguma relação é feita por meio do CNAE, sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Trata-se de uma representação numérica que indica a proximidade e a relevância de cada item em relação aos demais. Assim, é preciso seguir à risca os requisitos e as exigências para ter o seu pedido aprovado, caso contrário você poderá ser desqualificado.
Para facilitar a sua pesquisa, uma boa dica é recorrer à página oficial do CNAE Simples. Por lá, você vai encontrar a lista completa com todos os códigos existentes no Brasil. Tente encontrar aquele que mais se adequa ao seu trabalho e busque as atividades secundárias que tenham relação com ele.
Algumas atividades não são permitidas
Mas e o que fazer se a atividade que você procura não é contemplada pelo MEI? Bem, nesse caso, não há muito o que fazer. O MEI foi criado para profissionais liberais, cujas atividades se enquadrem nos anexos IV e V do Simples Nacional. São posições, em geral, que contemplam atividades intelectuais ou habilitação profissional. É o caso de funções como advogado, jornalista, psicólogo, médico, dentista, enfermeiro, veterinário, engenheiro, arquiteto, consultor, economista, programador, entre outras.
Por fim, vale lembrar outra exigência importante do MEI. Você se lembra que a letra “I” da sigla diz respeito ao termo “individual”? Isso significa que você não poderá ter sócios no seu negócio, ou seja, legalmente você é o único dono, embora possa contratar funcionários. Você também não pode ser sócio de outra empresa, não pode ter mais do que um funcionário registrado e não pode faturar mais do que R$ 60 mil por ano (R$ 81 mil a partir de 2018).
Busque auxílio
Se você procurou por uma atividade e não a encontrou, não desista. Pode ser que ela esteja descrita de uma forma um pouco diferente. Nesse caso, a recomendação é procurar um profissional de contabilidade para que ele possa auxiliá-lo na tentativa de fazer com que seu negócio se enquadre nas disposições do MEI.
Caso contrário, o único jeito será mesmo partir para as outras vias regulares de abertura de uma empresa, mais burocráticas e mais dispendiosas. Não é o caminho ideal, mas em alguns casos não há mesmo outra alternativa. Para tirar todas as suas dúvidas, acesse o Portal do Empreendedor e confira a sessão de perguntas frequentes. Por lá você poderá consultar ainda as atividades permitidas.
Via sagestart
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DAS-MEI: Atraso, Multas e Penalidades Explicados
O pagamento em dia do DAS-MEI é crucial para a regularidade do MEI, garantindo benefícios e evitando penalidades severas como o cancelamento do CNPJ

O Microempreendedor Individual (MEI) representa uma modalidade empresarial simplificada, desenhada para facilitar a formalização de pequenos negócios e profissionais autônomos. A estrutura do MEI oferece uma série de benefícios, como a simplificação tributária através do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI). No entanto, a gestão inadequada das obrigações, especialmente o pagamento do DAS-MEI, pode levar a consequências significativas.
O Que é o DAS-MEI e Qual sua Importância?
O DAS-MEI é a guia mensal que unifica os tributos devidos pelo MEI, incluindo INSS, ICMS e ISS, variando conforme a atividade exercida. O vencimento ocorre todo dia 20 de cada mês. O pagamento em dia do DAS-MEI é crucial para a manutenção da regularidade do CNPJ e acesso a benefícios previdenciários.
Benefícios da Regularidade no Pagamento do DAS-MEI
Manter o pagamento do DAS-MEI em dia garante ao MEI uma série de benefícios, que incluem:
- Emissão de notas fiscais: Essencial para transações comerciais com outras empresas e órgãos públicos.
- Acesso facilitado a crédito: Instituições financeiras avaliam positivamente a regularidade fiscal.
- Participação em licitações públicas: A regularidade fiscal é um requisito para participar de processos licitatórios.
- Contratação de funcionário: O MEI pode contratar um funcionário com carteira assinada.
- Benefícios previdenciários: Acesso a auxílio-doença, aposentadoria, salário-maternidade e pensão por morte.
- Condições especiais: Descontos na compra de veículos e aquisição de produtos diretamente de fabricantes.
A tabela a seguir resume os benefícios do MEI em dia com suas obrigações:
Benefício Descrição Emissão de notas fiscais Permite a formalização de vendas e prestação de serviços. Acesso a crédito Facilita a obtenção de empréstimos e financiamentos. Licitações públicas Possibilita a participação em compras governamentais. Contratação de funcionário Permite a contratação de até um funcionário com registro em carteira. Benefícios previdenciários Garante acesso a auxílio-doença, aposentadoria, salário-maternidade e pensão por morte. Condições especiais Descontos em compras de veículos e produtos de fabricantes.
Consequências do Atraso ou Não Pagamento do DAS-MEI
O atraso ou não pagamento do DAS-MEI acarreta diversas consequências negativas para o MEI:
- Multas e juros: A multa por atraso é de 0,33% ao dia, limitada a 20% do valor total do DAS-MEI.
- Perda de benefícios previdenciários: Após 12 meses de inadimplência, o MEI perde a qualidade de segurado do INSS.
- Descredenciamento do MEI: Após dois anos consecutivos de inadimplência, o MEI pode ser excluído da categoria, com cancelamento do CNPJ.
- Dificuldades em processos administrativos e licitações: A regularidade fiscal é exigida em muitos processos.
- Impedimento na emissão de notas fiscais: O que prejudica a continuidade do negócio.
- Inscrição na Dívida Ativa da União: A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) pode realizar a cobrança dos débitos, com acréscimo de multas e juros.
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A tabela a seguir detalha as penalidades decorrentes da inadimplência do MEI:
Penalidade Descrição Multas e juros Acréscimo de 0,33% ao dia, limitado a 20% do valor total. Perda de benefícios previdenciários Após 12 meses de inadimplência, perda da qualidade de segurado. Descredenciamento do MEI Após 2 anos de inadimplência, exclusão da categoria e cancelamento do CNPJ. Dificuldades em processos administrativos e licitações Impedimento de participação em processos que exigem regularidade fiscal. Impedimento na emissão de notas fiscais Prejuízo à continuidade das atividades comerciais. Inscrição na Dívida Ativa da União Cobrança dos débitos pela PGFN, com acréscimo de encargos.
Regularização do DAS-MEI em Atraso
Para evitar complicações futuras, o MEI deve manter o pagamento do DAS-MEI em dia. Em caso de inadimplência, é recomendado regularizar a situação o mais rápido possível através dos canais digitais da Receita Federal e plataformas oficiais do governo para emissão de guias atualizadas e negociação de pendências.
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MEI e Nanoempreendedor: entenda as diferenças

A regulamentação da reforma tributária apresentou diversas mudanças que vão entrar em vigor nos próximos anos, uma delas envolve a criação da figura do Nanoempreendedor, que não deve ser confundida com o Microempreendedor Individual (MEI).
Os dois são completamente diferentes, mas tem uma finalidade similar que é a de formalizar e fornecer um certo tipo de suporte para pequenos empreendedores, de acordo com o faturamento.
Explicaremos neste artigo quais são os detalhes do Nanoempreendedor e do MEI, para que todos entendam as diferenças entre os dois.
Microempreendedor Individual (MEI)
O Microempreendedor Individual tem como objetivo formalizar empreendedores informais que faturam até R$ 81 mil reais por ano, nesse modelo as pessoas possuem uma empresa com CNPJ, podendo até mesmo contratar um funcionário.
Além disso, o pagamento mensal dos tributos desse tipo de empreendimento proporciona ao MEI o direito a receber benefícios previdenciários e uma baixa carga tributária, além de ser considerado, mesmo que de uma maneira especial em alguns pontos, uma pessoa jurídica.
Portanto, em resumo, o MEI é uma empresa diretamente ligada ao CPF do empreendedor que fornece alguns benefícios (além do que já citamos) como acesso a linhas de crédito exclusivas, compras no atacado, além de ter a oportunidade de participar de licitações.
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Nanoempreendedor
O Nanoempreendedor é uma figura criada pelo projeto de regulamentação da Reforma Tributária com a finalidade de reduzir a informalidade e, diferente do MEI, não será uma pessoa jurídica, pois não terá CNPJ.
O Nanoempreendedor foi criado para pessoas físicas que possuem uma receita bruta anual igual ou inferior a R$ 40,5 mil, valor exato da metade do limite dos Microempreendedores Individuais.
Esses empreendedores não vão emitir nota nem poder contratar funcionários, além disso, estarão isentos de todos os tributos. É esperado que única contribuição mensal desses empreendedores seja o pagamento do INSS, possibilitando que os eles tenham acesso aos benefícios previdenciários.
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Carreira
Empregos mais bem pagos para quem tem apenas o ensino médio

Normalmente, ao pesquisar sobre as profissões mais bem remuneradas do mundo, encontramos cargos de alto nível que, em sua maioria, exigem formação superior e especializações específicas, tornando esses empregos inacessíveis para grande parte das pessoas.
Mas e aqueles que possuem apenas o ensino médio? Existem empregos bem pagos que não exigem diploma universitário ou qualificações avançadas? A resposta é sim!
Há diversas carreiras que requerem apenas o ensino médio e oferecem salários atrativos. Esses empregos estão espalhados por diferentes setores, sendo conhecidos por suas boas remunerações.
Empregos com ensino médio mais bem pagos do mundo
Para identificar essas profissões, analisamos informações de fontes confiáveis como University of the People, US News, Ramsey Solutions, Insider Monkey, Quero Bolsa e Vagas.
Esses portais especializados em carreira foram a base para reunir uma lista das ocupações que se destacam mundialmente pelos altos salários e pela acessibilidade para quem tem apenas o ensino médio. Aqui, compilamos as principais delas para você.
1. Eletricista
Eletricistas são indispensáveis no mundo moderno. Eles instalam, reparam e mantêm sistemas elétricos em residências, empresas e indústrias.
Além de garantir a segurança e o funcionamento adequado dos sistemas elétricos, frequentemente trabalham com base em projetos técnicos. A alta demanda por esses profissionais faz com que a carreira seja bastante valorizada.
2. Representante Comercial
O trabalho de representante comercial é muito versátil, abrangendo áreas como vendas de veículos, produtos de higiene e até serviços especializados.
Com habilidade em negociação e bom desempenho, é possível alcançar comissões significativas que frequentemente ultrapassam salários médios do mercado, chegando a cifras consideráveis.
3. Desenvolvedor Web
Embora pareça uma carreira ligada ao ensino superior, o desenvolvimento web pode ser acessível para quem domina linguagens de programação e ferramentas de criação de sites, muitas vezes aprendidas de forma autônoma. Esse mercado em crescimento abre portas para profissionais criativos e autodidatas.
4. Controlador de Tráfego Aéreo
Pouco conhecido, mas essencial, o controlador de tráfego aéreo é responsável por coordenar a movimentação de aeronaves, garantindo segurança nos céus.
É possível ingressar na carreira por meio de cursos específicos, como os oferecidos pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), ou via formação militar.
5. Piloto de Avião
Embora não exija faculdade, a profissão de piloto de avião requer treinamento especializado e certificação. Com dedicação e experiência, pilotos podem alcançar cargos em grandes companhias aéreas, recebendo salários expressivos.
Leia +: 8 profissões que acabaram nos últimos 20 anos e você nem percebeu
6. Instalador de Placa Solar
Com o aumento do interesse por fontes de energia sustentável, a profissão de instalador de placas solares tem ganhado destaque.
É necessário realizar cursos técnicos em tecnologia fotovoltaica, mas a área oferece boas remunerações para quem se especializa.
7. Técnico em Mecatrônica
Essa profissão combina conhecimentos de robótica, eletrônica e mecânica. Técnicos em mecatrônica desenvolvem e mantêm sistemas automatizados, especialmente em indústrias. É uma carreira técnica que proporciona um bom retorno financeiro, com salários competitivos.
8. Vendedor
A carreira de vendedor é uma das mais amplas do mercado, podendo abranger desde lojas de varejo até setores especializados como o de veículos ou imóveis. Dependendo do segmento, vendedores podem obter comissões altas, tornando a profissão bastante atrativa.
9. Técnico de Suporte de TI
Com habilidades práticas em manutenção de computadores, redes e sistemas, técnicos de suporte de TI desempenham um papel crucial no mundo conectado. Muitas vezes, é possível se destacar nessa área com cursos técnicos, sem necessidade de formação superior.
10. Bombeiro
A profissão de bombeiro é altamente respeitada e não exige formação universitária no Brasil. O ingresso ocorre por meio de concursos públicos e treinamento especializado. Além da estabilidade, a carreira oferece salários competitivos.
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