Petrobras reajusta em 12% o preço da gasolina nas refinarias a partir desta quinta-feira. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O ano de 2021 foi um ano extremamente atípico, além dos avanços da pandemia, a instabilidade econômica e alta exorbitante nos preços de produtos e serviço trouxe um impacto muito negativo para o cidadão.
Quando falamos em alta dos preços de produtos e serviços, não podemos deixar de mencionar a alta no valor dos combustíveis que acabou se tornando um dos vilões quanto a alta nos preços dos produtos, afinal, com o combustível mais caro, o frete fica mais caro e consequentemente um valor de operação mais alto reflete no preço agregado ao consumidor final.
Um dos maiores debates que tivemos quanto ao preço dos combustíveis neste ano, foi relativo ao impacto do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no valor da gasolina, diesel e etanol.
Diante da alta no preço dos combustíveis e frente a um grande debate sobre seus impactos, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) optou por congelar a incisão do ICMS no preço do combustível.
A decisão do Confaz procura conter a disparada nos preços dos referidos produtos. Segundo o Conselho, a ideia é de colaborar com a manutenção dos preços nos valores vigentes.
Sendo assim, a decisão do Confaz que começou a vigorar no dia 1º de novembro terá uma duração de 90 dias e ocorrerá até o dia 31 de janeiro de 2022 em todos os estados incluindo o Distrito Federal.
Para os próximos dias em que a decisão do Confaz estiver em vigor, o preço dos combustíveis deve ter uma suavizada nos preços de maneira parcial a eventuais aumentos no preço dos combustíveis.
É preciso compreender que a alta do dólar frente a desvalorização do real tem um grande impacto sobre o valor dos combustíveis cobrados nos postos do país, principalmente ao se entender que os combustíveis do país são corrigidos acompanhando o mercado global.
Logo, o repasse do petróleo às refinarias ocorre conforme a variação e valorização do barril de petróleo no exterior, de modo que o preço da gasolina depende de uma variação do produto no mercado internacional.
A Ativa Investimentos aponta que o preço da gasolina deve diminuir nos próximos dias, o motivo para isto está na queda no valor do petróleo. A estimativa de defasagem no preço da gasolina doméstica para internacional aponta um percentual com baixa de 5% no preço.
Como consequência a corretora acredita em uma possível redução no preço dos combustíveis nos próximos dias pela Petrobras.
“O potencial baixista é fruto da queda no preço do barril de petróleo internacional, sendo negociado próximo aos US$ 70 dólares nesta quinta. Em geral, o mercado e as commodities reagiram a incerteza trazida pela Ômicron com o temor de novas restrições e queda de demanda”, explica Guilherme Sousa, economista da Ativa.
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