Os analistas do mercado financeiro estão projetando uma taxa de inflação de 4,54% para o encerramento deste ano, o que representa uma leve elevação em comparação com a previsão divulgada há uma semana pelo Boletim Focus, que era de 4,53%. Entretanto, essa estimativa está abaixo dos 4,63% calculados há quatro semanas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial da inflação no país. Essas informações foram apresentadas no Boletim Focus, uma publicação semanal divulgada pelo Banco Central, sediado em Brasília.
Quanto ao ano de 2024, a projeção para a inflação é de 3,92%, levemente acima da previsão de 3,91% registrada na semana anterior. As expectativas para os anos seguintes, 2025 e 2026, permanecem constantes há várias semanas, mantendo-se em 3,50%.
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É importante ressaltar que essas estimativas situam-se acima do centro da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,25% para o ano de 2023, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Dessa forma, o limite inferior é 1,75%, enquanto o superior é 4,75%.
Câmbio, Selic e PIB
O mercado financeiro revisou para baixo a previsão da cotação do dólar para o encerramento deste ano, estabelecendo-a em R$ 4,99. Anteriormente, a estimativa era de que a moeda norte-americana atingiria R$ 5 até o final de 2023. Para o ano de 2024, a projeção indica um dólar cotado a R$ 5,03, enquanto em 2025 espera-se uma cotação de R$ 5,10.
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No que se refere à taxa básica de juros (Selic), a previsão permanece inalterada há 17 semanas, mantendo-se em 11,75%. Já para o ano de 2024, o mercado financeiro aposta em uma redução da Selic para 9,25%.
A projeção para o crescimento da economia brasileira permanece estável pela segunda semana consecutiva, com o Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todos os bens produzidos no país, estimado em 2,84% para 2023, 1,50% para 2024, 1,90% para 2025 e 2% para 2026.
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