Confira passo a passo para investir no tesouro direto

Já pensou emprestar dinheiro para o Governo e receber juros por isso? Acredite, isso é possível, é o que acontece quando você aplica no Tesouro Direto. Essa é uma ferramenta criada pelo Tesouro Nacional pra que o cidadão possa comprar Títulos Públicos pela Internet com ou sem o auxílio de um especialista. Não é uma beleza?

No site do Tesouro Nacional você encontra todas as informações sobre os diversos títulos públicos, mas aqui iremos facilitar a sua vida e explicar de um jeito mais simples para que você saiba detalhadamente como investir. Continue lendo:

COMO INVESTIR NO TESOURO DIRETO:

1º PASSO:

Entre em contato com uma corretora ou banco autorizado a intermediar a compra e venda de títulos públicos pelo Tesouro Direto. Então, abra uma conta. As instituições habilitadas a negociar os títulos são chamadas de agentes de custódia. A lista de todas elas pode ser consultada no site do Tesouro.

2º PASSO:

Feito o cadastro nas instituições, você receberá uma senha por e-mail que dá acesso à área restrita do Tesouro Direto. Ao acessá-la, você poderá comprar e vender títulos, além de consultar saldos e extratos. Se a instituição for um agente integrado, você poderá comprar e vender os títulos pelo seu site, e ficará a critério da instituição permitir a compra diretamente pelo site do Tesouro.

Algumas corretoras também podem realizar a compra para você, mas nem todas oferecem essa facilidade. Em dias úteis, os títulos podem ser comprados das 9h às 5h do dia seguinte, e também nos finais de semana das 9h de sexta-feira às 5h de segunda-feira de forma ininterrupta.

3º PASSO:

É muito importante que você conheça os tipos de títulos antes de investir no Tesouro Direto. As aplicações podem ser de curto, médio ou longo prazo, e pagar ou não cupom de juros semestrais. Elas também podem ser pré-fixadas ou pós-fixadas:

  • pré-fixados: quando a taxa de juros é determinada no momento da compra;
  • pós-fixados: quando o valor do título é corrigido por um indexador, com o IPCA, ou segue a variação da taxa Selic.

4º PASSO:

Observe quais títulos estão disponíveis para compra naquele momento e escolha aquele que melhor se encaixa com seu objetivo, prazo de investimento e perfil de risco. Neste momento, é crucial entender os riscos dos títulos.

Os títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic, não oferecem riscos de prejuízos ao serem vendidos antes do vencimento. Já os títulos de taxa prefixada, como o Tesouro IPCA+ e o Tesouro Prefixado, podem gerar perdas se vendidos antes do prazo.

5º PASSO:

Depois de escolher um dos títulos, você pode optar pela compra tradicional ou programada (que permite agendar a ordem de compra ou venda), caso a corretora ofereça essa funcionalidade. A quantidade mínima de compra é de 1% do título, mas deve respeitar o valor mínimo de investimento de 30 reais. No caso de um título de 1000 reais, por exemplo, 1% equivaleria a 10 reais. Mas só será possível comprar no mínimo 3% do título, para respeitar o aporte mínimo de 30 reais.

6º PASSO:

Após a confirmação da compra, o Tesouro Direto informará a data limite em que o valor deve ser depositado na conta da corretora. Você deverá entrar em contato com a instituição financeira para pedir os dados da conta para fazer o depósito. Caso a instituição seja integrada ao sistema do Tesouro Direto, você deve consultá-la para saber o prazo limite de depósito.

7º PASSO:

Quando um título vencer ou você receber o pagamento de juros, os valores serão depositados na conta da corretora a partir das 13h do dia do pagamento. Já os valores obtidos com a venda antecipada de títulos estarão disponíveis na conta da instituição financeira a partir das 13h do dia seguinte à venda. A data e o horário do depósito desses valores em sua conta na instituição financeira variam conforme a instituição financeira.

Via Abertura Simples

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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