Auxílio Emergencial - Foto: Marcello Casal/Agência Brasil / Editado por Jornal Contábil
A Caixa Econômica Federal vai iniciar em menos de duas semanas o pagamento da última parcela do Auxílio Emergencial. Com a chegada do último ciclo de pagamentos o governo vem estudando uma nova prorrogação do benefício até 2022.
Muito tem se falado sobre a nova prorrogação, na última semana houve inclusive a confirmação por parte do Ministro da Economia, Paulo Guedes, que logo em seguida teve sua declaração justificada, de que o mesmo não falava sobre o Auxílio Emergencial, mas sim, sobre o Auxílio Brasil.
Segundo o portal IstoÉ Dinheiro, a equipe econômica do Governo a contragosto e sob restrições orçamentárias, deverá concluir ainda nesta semana os estudos que devem alinhar a nova prorrogação do auxílio até ao menos abril de 2022 que vale lembrar é um ano eleitoral.
Os valores do benefício vão de R$ 150 e R$ 300 conforme composição familiar. Contudo, o ministro Paulo Guedes e o secretário do Tesouro, Jeferson Bittencourt tentaram resistir à pressão da ala política do Governo, para a nova prorrogação.
Contudo, ambos acabaram recuando assim que o presidente, Jair Bolsonaro verbalizou a nova prorrogação do benefício. De acordo com interlocutores, internamente, o secretário do Tesouro comenta que o “Governo tem ‘fortes restrições’ para renovar auxílio emergencial”.
Ainda não há uma definição quanto a nova prorrogação do auxílio emergencial, contudo, a ideia de uma nova prorrogação do benefício ganha cada vez mais adeptos na ala parlamentar, o que deve pressionar cada vez mais o ministro Paulo Guedes para que de fato possa ocorrer.
Além disso, um dos receios do ministro Paulo Guedes, é que mesmo que o ano que vem seja ano eleitoral e os gastos fiquem limitados ao teto da União, o benefício ainda poderá sofrer um reajuste no seu valor, pois o mesmo estará fora do teto de gastos.
Assim, ainda não é possível prever a confirmação de uma nova prorrogação do auxílio emergencial, sendo necessário aguardar as próximas movimentações do governo. O que se sabe de fato é que a definição para uma nova prorrogação ou não do benefício não deve demorar a sair, afinal, já estamos no mês em que será pago a última parcela do benefício e o governo precisará se decidir por agora sobre a nova prorrogação ou não.
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