Imagem por @jcomp / freepik
O Ministério da Saúde enviou para todo o país, durante o mês de março, 13,9 mil testes rápidos para identificar tuberculose em pessoas vivendo com HIV/aids e que apresentam sintomas da doença. O teste chamado de ‘fluxo lateral para detecção de lipoarabinomanano’ (LF-LAM) apresenta alta eficácia e oferece resultado rápido, sendo indicado para a população com grave comprometimento imunológico.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é que um quarto da população mundial esteja infectada pelo agente causador da tuberculose e, deste público, de 5% a 10% vão desenvolver a doença durante a vida. No entanto, entre as pessoas vivendo com HIV/aids, a chance da infecção evoluir para a forma ativa da tuberculose é de 15 a 21 vezes maior do que na população geral.
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A tuberculose é a principal causa de morte nessa população e o diagnóstico e tratamento oportuno são capazes de reduzir essas taxas. O teste rápido pode ser realizado diretamente nos serviços de saúde, facilitando e otimizando o diagnóstico. O teste ‘point-of-care’ utiliza amostras de urina do paciente e o resultado sai em cerca de 25 minutos.
Para Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV/aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, diante da necessidade de retomar ações de saúde de forma equânime, “ainda mais quando se trata de doenças que foram invisibilizadas, como o HIV/aids, ou que acometem pessoas mais vulneráveis, como a tuberculose, todas as ações que promovam acesso facilitado e universal ao diagnóstico, como o caso do LF-LAM, tornam-se fundamentais para estabelecer os pilares de controle e eliminação das doenças”.
Diferentemente dos métodos tradicionais de diagnóstico da doença, o LF-LAM apresenta uma sensibilidade aprimorada em casos de pessoas com HIV/aids e tuberculose.
É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que afeta prioritariamente os pulmões, embora também possa acometer outros órgãos e/ou sistemas do corpo. Os sintomas clássicos são tosse persistente, seca ou produtiva; febre alta diária e com predomínio no final da tarde (vespertina); suores noturnos e emagrecimento.
A transmissão acontece por meio da tosse, fala ou espirro de pessoas com a doença ativa. A tuberculose também pode permanecer “adormecida” (latente). Nestes casos, a pessoa infectada não desenvolve a doença, embora possa apresentá-la em algum momento da vida.
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O Ministério da Saúde lançou, ainda em março, a Campanha Nacional de Combate à Tuberculose.
A eliminação da doença no Brasil é prioridade para o governo federal. A campanha reforça que diagnóstico e tratamento estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
Em 2022, cerca de 78 mil pessoas adoeceram por tuberculose no Brasil. O número representa um aumento de 4,9% em relação à 2021, segundo informações da edição especial do boletim epidemiológico sobre a doença. A meta do Ministério da Saúde é alcançar as populações prioritárias e mais vulneráveis, como pessoas em situação de rua, pessoas privadas de liberdade, pessoas vivendo com HIV/aids, imigrantes e comunidades indígenas.
Fonte: Ministério da Saúde
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