Brasília - O consumo de energia elétrica no país fechou os primeiros três meses do ano com queda acumulada de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A elevação no preço da tarifa de energia elétrica voltou ao debate no País. Após reunião entre deputados, especialistas e representantes do Governo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que esse aumento pode chegar a 16,68% em 2022.
Segundo a Agência, com a falta de chuvas e a baixa nos reservatórios, em especial o de Itaipu, a energia de hidroelétricas já não é suficiente para suprir a necessidade nacional, o que obriga o Governo a comprar energia das termoelétricas, que é mais cara.
O último reajuste começou a valer em julho deste ano e fixou o valor de R$ 9,49 por 100 kWh, 52% maior do que a tarifa praticada em junho (R$ 6,24). Quem paga essa conta é o consumidor, que já percebe o acionamento da chamada ‘bandeira vermelha’ – ou seja, paga mais pelo kWh (quilowatts por hora). No entanto, esse aumento poderia ser ainda maior, mas a Aneel espera reduzir este impacto em 2022 com a venda da Eletrobras.
Especialistas contestaram a estratégia do Governo, afirmando que houve demora na compra de energia das termoelétricas, que só começou em setembro de 2020, o que causou o agravamento da crise hídrica.
A falta de chuvas deixou os reservatórios no pior nível em 91 anos, afirma a Aneel, que também negocia com o Ministério da Economia mais recursos para cobrir suas próprias despesas de custeio. O ME tem até o final de agosto para recalcular o orçamento para 2022 e enviar ao Congresso a lista de despesas federais para o ano que vem.
Cabe à Agência a fiscalização dos serviços de energia elétrica – missão importante em um mercado que envolve empresas privadas na distribuição.
O fornecimento de energia é fundamental para consumidores, mas também para a recuperação econômica esperada para o 2022 – em que se projeta a abertura de novas empresas. Desde 2001 o Brasil não se deparava com o risco de racionamento de energia, que implica na redução obrigatória do consumo.
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