Às 6h da manhã, no bairro Passagem de Areia, em Parnamirim, um policial bateu à porta do número 119, apresentando um mandado de busca e apreensão. O contador F.C.S.M., mais conhecido como C.F., abriu a porta e se deparou com a operação.
O evento chocou muitos, especialmente os membros da Igreja em que participa, onde C.F. é um participante ativo. Ele é acusado de envolvimento em um caso de dano tributário de R$ 2 milhões, que está sendo investigado pela Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR). A empresa em questão é a S., cuja contabilidade é responsabilidade de C.F., contratado pelo proprietário M.S.C.
Descrito por colegas e conhecidos como alguém que sempre agiu dentro da legalidade, C.F. se vê no centro de uma investigação da qual, segundo relatos, ele não deveria fazer parte. Seu trabalho consistia apenas em tramitar documentos e enviá-los ao fisco.
De acordo com informações obtidas pelo Blog do Dina, C.F. foi incluído no inquérito policial por ser o contador da S. e de outra empresa, que, segundo a polícia, assumia dívidas de M.S.C. A outra empresa e seu proprietário não estão sendo investigados, mas tiveram imagens captadas no Midwall Mall e divulgadas à imprensa.
Todos os entrevistados pelo Blog do Dina afirmam que C.F. é inocente e que não cometeu qualquer crime. Documentos consultados pelo blog revelam que o salário de C.F. é de R$ 3.000,00.
A investigação policial aponta que M.S.C., ao enfrentar dívidas tributárias significativas, parcelava os débitos e transferia a empresa para terceiros. E.G.O. foi uma dessas pessoas que assumiu uma unidade da S. com débitos parcelados. Pela legislação brasileira, caso o parcelamento deixe de ser pago, abre-se uma pretensão punitiva e todos os envolvidos na transação passam a ser suspeitos de fraude tributária.
Este é o cerne do caso: dívidas parceladas, transferidas e não pagas. Outra pessoa identificada como A.P.P.S. é também apontada como laranja pela polícia. O Blog do Dina ainda não conseguiu localizar A.P.P.S. para comentar sobre o assunto.
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Denominada “Operação Braço Direito”, a ação visa investigar pessoas e empresários suspeitos de sonegação fiscal, fraude tributária, falsidade ideológica e associação criminosa. De acordo com a denúncia da Secretaria da Fazenda Estadual (SEFAZ/RN), empresários ligados a uma marca de roupas em Natal estariam apropriando-se indevidamente de valores do ICMS, que deveriam ser repassados ao Estado do Rio Grande do Norte.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em shoppings de Natal e em Parnamirim, estimando-se um prejuízo ao erário de aproximadamente R$ 2 milhões.
A operação recebeu o nome “Braço Direito” em referência ao fato de que a empresa investigada foi repassada a um amigo íntimo dos suspeitos. A operação contou com o apoio do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep/RN).
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