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Criador do WhatsApp foi faxineiro e recebeu assistência social

Com a venda do WhatsApp para o Facebook em uma negociação de US$ 19 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões), o ucraniano Jan Koum, um dos criadores do WhatsApp, passou a fazer parte do clube de bilionários do Vale do Silício. De acordo com a revista Forbes, ele deve passar a ter patrimônio de US$ 6,4 bilhões, entre dinheiro e ações do Facebook.

Diferentemente de outros nomes famosos do mundo da tecnologia, como Bill Gates, Mark Zuckerberg e Larry Page, Koum veio de uma família humilde e passou por dificuldades na adolescência. Em um extenso perfil, a revista Forbes conta a trajetória de Koum.

Jan Koum nasceu em 24 de fevereiro de 1976 em um vilarejo próximo a Kiev (Ucrânia) e foi para os Estados Unidos aos 16 anos com a mãe. A família entrou para o programa de assistência social para imigrantes e Koum semanalmente tinha que ir até o posto social de Mountain View para retirar um vale-alimentação que ajudava nas despesas da casa. O apartamento em que morou com a mãe também foi fornecido pelo governo dos Estados Unidos.

Para sustentar a família, a mãe de Koum trabalhava como babá. O jovem trabalhava como faxineiro em um mercado para ajudar nas despesas da casa. Alguns anos depois, Koum conseguiu uma vaga na Universidade de San Jose. Mas não chegou a concluir o curso. Entre 2000 e 2007 ele trabalhou no Yahoo!, onde conheceu Brian Acton, com quem criou o Whatsapp.

Koum e Acton deixaram o Yahoo! em 2007. Acton tentou empregos em outras empresas do Vale do Silício, incluindo o Twitter e o Facebook, sem sucesso. Em 2009 a dupla criou o WhatsApp, inicialmente com versão apenas para iPhone. O aplicativo cresceu rapidamente e neste ano chegou a mais de 430 milhões de usuários.

O Facebook não foi o único interessado em comprar o WhatsApp. Em meados do ano passado, segundo o site The Information, o Google teria oferecido alguns milhões de dólares apenas para ser avisado de alguma oferta de compra do WhatsApp.

Posteriormente, segundo a Forbes, o Google teria feito uma oferta de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 24 bilhões) pelo WhatsApp. O serviço acabou sendo vendido para o Facebook por US$ 19 bilhões.

Os números do WhatsApp

– 450 milhões de usuários, dos quais 72% usam o app diariamente

– 32 engenheiros de software

– 50 bilhões de mensagens processadas por dia

– 500 milhões de fotos processadas por dia

– Nenhum dólar investido em promoção ou marketing

Com IG

jornalcontabil

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