Conforme a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os influenciadores digitais de investimento hoje somam mais de 176 milhões de seguidores em perfis nas redes sociais e alguns podem ser golpistas.
Os denominados finfluencers abordam diversas temáticas relacionadas ao universo financeiro. Para o professor de Finanças da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, Wagner Carvalho, o recomendado é que a pessoa que realizará investimentos procure informações em instituições cadastradas na associação e que ofereçam retornos de mercado reais.
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“As promessas de enriquecimento rápido e altas taxas de retorno podem ser atrativas e vantajosas no primeiro momento, mas, na verdade, podem ser uma armadilha e uma falsa promessa de investimento. Procurar por instituições renomeadas, especialista de mercado e aplicativos de referências para apoiarem as decisões de investimento é uma atitude fundamental”, explica.
O professor menciona que os influenciadores digitais do mercado financeiro que agem de má fé costumam fazer a exposição de itens de alto valor aquisitivo como veículos, casas, joias para chamar a atenção das pessoas e que, mesmo diante dessas condições, há meios de verificar se o profissional pode ser de confiança.
“Atualmente, muitas pessoas se apresentam como profissionais de investimento. É preciso ter cuidado pela enxurrada de denúncias que surgem de golpes dados por esses falsos investidores. Sabemos que não é possível que um investimento remunere acima do que o mercado oferece”, alerta.
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O professor esclarece ainda que as atividades realizadas nas redes sociais ainda não são regulamentadas, o que pode aumentar a insegurança dos seguidores sobre as informações compartilhadas.
“Poderíamos discutir exaustivamente sobre o tema, ao ser uma preocupação do governo brasileiro. Essa regulamentação das redes sociais poderá servir para inibir e punir pessoas que acham que a internet é terra de ninguém. Os finfluencers deveriam ter um registro na Anbima para poderem falar sobre investimento e terem responsabilidades como qualquer instituição financeira,” conclui.
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