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Custo de um funcionário: Veja como calcular corretamente

A contratação de um novo colaborador é um momento muito importante para a empresa.

Por isso, é algo que precisa ser pensado e feito por uma equipe de Departamento Pessoal, que conheça os procedimentos corretos.

Por isso, hoje vamos falar sobre o investimento na sua equipe e quais os custos que envolvem a contratação. 

Então, continue acompanhando e veja por que calcular o custo de um funcionário e quais informações são necessárias para saber qual será esse investimento.

Quanto custa um funcionário?

Boa parte dos custos estão relacionados aos encargos sociais, que são tributos originários e um direito de todo trabalhador.

Isso significa que as empresas devem pagar por mês estes tributos sobre a folha de pagamento.

Vale ressaltar que a tributação sobre a folha salarial pode chegar a 36%, e é considerada uma das taxas mais altas do mundo. 

Diante disso, ressaltamos que, ao deixar de pagar, a empresa pode ser penalizada com multas mais altas do que a obrigação de pagar os tributos.

Sendo assim, para saber qual é o custo de um funcionário, é necessário separar as informações para fazermos os cálculos e saber quanto sua empresa gastará a cada mês. 

Então, tenha em mãos os dados sobre os custos fixos e que são comuns às empresas, dentre eles podemos citar:

  • O valor do salário oferecido;
  • A contribuição previdenciária ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);
  • Pagamento do 13º salário;
  • FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço),
  • Recolhimento ao PIS (Programa de Integração Social);
  • Férias;

Assim, é necessário saber sobre o que será gasto com impostos e encargos, que podem variar de acordo com o regime de tributação escolhido pela empresa.

Então, veja abaixo quais são esses gastos para cada tipo de regime: 

Simples Nacional: voltado às empresas que faturam até R$ 4,8 milhões. Os custos com funcionários serão:

  • Remuneração;
  • FGTS: 8%;
  • FGTS e multa para rescisão: 4%;
  • Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%;
  • Férias: 11,11%;
  • 13º salário: 8,33%;
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Lucro real e lucro presumido: podem aderir as empresas que faturam até no máximo R$ 78 milhões anuais.

Veja abaixo os custos com um colaborador:

  • Remuneração;
  • FGTS: 8%;
  • 13º salário: 8,33%;
  • Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%;
  • INSS: 20%;
  • Férias: 11,11%;
  • FGTS e multa para rescisão: 4%;
  • Seguro acidente de trabalho: 3%;
  • Salário educação: 2,5%;

Ao fazer os cálculos, é necessário levar em consideração o valor que será gasto anualmente, além das variações, como horas extras e benefícios que são oferecidos aos seus colaboradores, como por exemplo, os custos com capacitação, planos de saúde e seguro de vida, se for oferecido, dentre outros.

Também é preciso levar em consideração, outros encargos como aqueles que são taxados de acordo com o tipo de empresa. São eles: 

  • Sistema S – SENAI, SESC, SESI, SENAC, SENAR, SESCOOP, SEST, SENAT, SEBRAE, DPC, Incra e Fundo Aeroviário, por exemplo.

Planejamento

Vimos acima as principais informações que devem ser levadas em consideração para a contratação de um funcionário.

Mas, não se assuste com tantos números, antes de qualquer decisão faça um planejamento estratégico para verificar a necessidade da empresa, a fim de ter controle das contas e saber quando agregar ou fazer demissões necessárias. 

Analise ainda a possibilidade de fazer contratações na modalidade home office, que foi regulamentada em 2020, pela MP 936 que também garante a possibilidade de ser realizada a jornada de trabalho parcial e intermitente. 

Isso pode reduzir os custos da contratação, além disso, também existe a terceirização de funcionários, cujas despesas relativas aos impostos trabalhistas são de responsabilidade da empresa terceirizada. 

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Por Samara Arruda 

Wesley Carrijo

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