O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje (08) pelo IBGE, subiu 0,31% em janeiro, um aumento de 0,23 ponto percentual em relação a dezembro. Nos últimos 12 meses, o acumulado foi de 10,45%, resultado próximo dos 10,90% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em janeiro do ano passado, o índice foi 0,72%.
O custo nacional da construção em janeiro, por metro quadrado foi de R$ 1.684,45, sendo R$ 1.000,94 relativos aos materiais e R$ 683,51 à mão de obra. Em dezembro, o custo da construção fechou em R$ 1.679,25.
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“Um dos destaques nesse mês é a variação da parcela dos materiais, que apresentou o primeiro resultado negativo desde dezembro de 2019, quando foi de -0,13%”, comenta Augusto Oliveira, gerente do Sinapi.
Em janeiro, a parcela dos materiais variou -0,03%, iniciando o ano com queda de 0,1 ponto percentual em relação a dezembro (0,07%). Considerando o índice de janeiro de 2022 (0,63%), houve queda de 0,66 ponto percentual.
“Neste mês, diversos estados registraram taxas negativas no resultado agregado dos componentes materiais e mão-de-obra. Este quadro teve origem nas quedas captadas nos preços dos materiais, retratando a desaceleração dos índices em alguns estados e, em outros, uma deflação”, analisa Oliveira
Por outro lado, o que puxou para cima o índice em janeiro foi a parcela da mão de obra, impulsionada pelo reajuste no valor do salário-mínimo. O aumento de 0,81% foi 0,73 ponto percentual superior ao registrado em dezembro do ano passado (0,08%), mas caiu 0,06 ponto percentual quando comparado a janeiro de 2022 (0,87%).
Com reajuste observado nas categorias profissionais, Minas Gerais foi o estado que registrou a maior taxa no primeiro mês do ano, 1,99%.
Em termos regionais, a maior alta foi na região Norte (0,71%). As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,03% (Nordeste), 0,54% (Sudeste), 0,00% (Sul) e 0,25% (Centro-Oeste).
“Dos sete estados da região Norte, cinco apresentaram alta, com destaque para Amazonas (1,07%) e Tocantins (1,04%)”, destacou Oliveira.
Em termos de custos médios regionais (por metro quadrado), o Sul ficou em primeiro (R$ 1.761,86), seguido pelo Sudeste (R$ 1.744,44), Centro-Oeste (R$ 1.727,02), Norte (R$ 1.709,77) e Nordeste (R$ 1561,05).
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O Sinapi, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa, tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e dies para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos. Acesse os dados no Sidra.
Fonte: Agência IBGE de Notícias
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