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De acordo com pesquisa, inadimplentes no Brasil devem até três vezes o valor de seus salários

Dívidas se tornaram mais comuns a partir do início da crise e do aumento do desemprego.

Uma pesquisa feita pelo Data Popular verificou que os brasileiros inadimplentes devem, em média, três vezes o valor de seus ganhos.

O estudo foi solicitado pela empresa de recuperação de crédito Recovery, e assegura que há casos em que as pessoas acumulam até 20 dívidas diferentes, além de conferir outros dados relevantes sobre a inadimplência no Brasil.

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Por exemplo, de acordo com a Data Popular, a maior parte das dívidas foi feita a partir de 2014, o que coincide justamente com o começo da crise financeira em que o país se encontra no momento.

Com a recessão, o desemprego aumentou, a disponibilidade de crédito caiu, e juros inflaçãocresceram. O resultado dessa combinação é que o Brasil atingiu, em maio, a marca de 61 milhões de pessoas inadimplentes, segundo indicador Serasa Experian.

O desemprego inclusive foi o fator mais citado pelos entrevistados (43%) na pesquisa da Recovery para explicar os débitos acumulados.

Não é que o brasileiro está se endividando além da conta, é justamente o impacto da crise, com o desemprego em nível recorde. Não é que ele não quer pagar – ele não tem é dinheiro”, explica Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.

Perfil Variado

A pesquisa da Recovery ainda comprova que ninguém está totalmente livre de contrair dívidasjá que a inadimplência atinge diversos perfis sociais. Para se ter noção, 25% dos endividados pertence à classe alta e 4 em cada 10 têm ensino superior, sendo que 10% são pós-graduados.

Além disso, o estudo verificou que, em média, cada brasileiro inadimplente tem três dívidas acumuladas, que somam R$ 8.370.

Superestima

Para o diretor da plataforma de crédito online Just, Bruno Poljokan, “o brasileiro tem dificuldades para lidar com o dinheiro”.

Para começar, ele superestima a sua renda, em média, em 8%. Há ainda falta de informação sobre as modalidades de crédito, principalmente as mais caras, como cheque especial e cartão de crédito”, complementa.

Via blog skill

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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