Imagem por @lenadig / freepik
A diabetes é uma doença caracterizada pelo aumento crônico dos níveis de açúcar no sangue, ela tem crescido perigosamente em todo o mundo e, segundo informações da Federação Internacional de Diabetes, em 2021, o número de pessoas diabéticas aumentou em 74 milhões.
A doença possui alguns sintomas clássicos, como fadiga, incontinência urinária, boca seca, dificuldade de cicatrização, dentre outras, entretanto, alguns estudos recentes ligam a doença ao aumento do risco de quadros de demência.
É o que afirma o estudo “Neurotoxicidade: Declínio e neurodegeneração no cérebro diabético”, liderado pelo PhD neurocientista e biólogo luso-brasileiro, Dr. Fabiano de Abreu Agrela em parceria com o médico psiquiatra Dr. Francis Moreira, Dr. Henry Oh, o biólogo e cientista canadense é diretor do Departamento de Saúde da Universidade Estadual de Idaho nos EUA e a médica mexicana, Dra. Desiree Ortegón, professora da Universidade Santander.
“O diabetes mellitus é uma condição crônica que ocorre quando há níveis elevados de glicose livre no sangue.[…] A longo prazo, quando não controlada, a hiperglicemia pode causar danos a vários órgãos do corpo, incluindo o cérebro, assim, além de controlar a glicemia, a insulina atua na modulação cognitiva do sistema nervoso central, na memória, no aprendizado e na plasticidade sináptica” Afirma o artigo.
De acordo com o estudo, com a diabetes, os níveis de açúcar no sangue sobem, e essa alta na glicose corporal pode afetar o cérebro ao afetar o sistema nervoso e tornar necessário o uso de caminhos metabólicos para tentar corrigir a situação, mas que podem gerar a neurotoxicidade.
“Um dos principais efeitos do DM [diabetes mellitus] é o declínio cognitivo, que afeta a memória e aprendizagem […]Uma série de déficits cognitivos foram identificados em pacientes com DM1 [Diabetes tipo 1]. Os principais foram a baixa velocidade de processamento da informação e menor eficiência psicomotora, […] prejuízos no vocabulário, na inteligência geral, na construção visual.”
Ainda segundo o artigo, a predisposição de cada indivíduo para lidar com as consequências da doença e, desenvolver ou não danos cerebrais decorrentes dela, varia entre pacientes.
“Notoriamente a predisposição psíquica para se adaptar à doença é específica e varia de pessoa para pessoa de acordo com a percepção da doença e suas consequências, decorrentes da forma individual como interpreta e entende a entidade da qual sofre.”.
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