Imagem por @Africa Studio / freepik / editado por Jornal Contábil
O prazo para entrega das declarações do Imposto de Renda ainda nem começaram, mas é por isso mesmo que você deve atentar para essas dicas a seguir. Com início para entrega em março e prazo final até abril, as declarações que chegam primeiro na Receita Federal (RF) também têm mais chances de restituição nos primeiros lotes. Você sabia disso?
Isso porque a restituição obedece a uma fila de entrega. Ou seja, o contribuinte que manda o documento primeiro, recebe o dinheiro de volta mais rápido, desde que não haja erros ou pendências na declaração.
Normalmente, o primeiro lote da restituição é quase todo destinado a idosos, pessoas com deficiência ou doenças graves e professores Isso porque essas pessoas têm preferência em atendimento. Eles recebem a restituição antes dos demais contribuintes, independentemente do lugar na fila de entrega. Mas nos demais lotes, vai de acordo com a chegada na RF. Por isso, quanto antes declarar, mais chances de receber a devolução mais cedo.
Mas nada de fazer tudo correndo porque pode acabar cometendo erros. Faça com calma, pois se o contribuinte precisar corrigir alguma informação e entregar uma declaração retificadora, passa a valer a data de envio da retificação. Ou seja, ele perde o lugar e vai para o fim da fila da restituição.
A Receita Federal deverá reduzir o número de lotes de restituição do Imposto de Renda 2022, de sete para cinco. Isso significa que quem tem direito a receber o imposto pago a mais de volta, em tese, vai receber mais cedo.
O primeiro lote deverá ser pago no fim de maio e os demais, no fim dos meses seguintes, até setembro. Antigamente, os pagamentos se estendiam até dezembro. A consulta aos lotes é aberta cerca de uma semana antes da data do pagamento.
Para saber se o seu pagamento foi liberado, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal, utilizando o número do CPF e a data de nascimento para saber se o seu pagamento está ou não no próximo lote.
É muito importante acompanhar o processamento da declaração. Durante esse período, a Receita pode descobrir erros ou inconsistências nas informações prestadas que irão travar sua restituição.
Na grande maioria das vezes, os erros apontados são simples de resolver. Basta o contribuinte enviar uma declaração retificadora, usando o mesmo programa de preenchimento da declaração original, corrigindo os dados que apresentam problema.
Porém, se o sistema apontar que sua declaração está “com pendências”, trate de verificar no próprio sistema da Receita quais são essas pendências e corrigi-las o quanto antes para não atrasar ainda mais sua restituição e, principalmente, não cair na malha fina.
Se nada for feito e esperar a Receita chamar, uma declaração retida em malha fina poderá gerar uma multa que irá encolher a restituição ou até forçar o contribuinte a pagar imposto. Portanto, toda a atenção na hora de declarar e também durante todo o processo de análise. Planeje tudo e boa sorte.
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