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A Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), que teve seu relatório divulgado em agosto do ano passado, indicou que a taxa de notificação de potenciais doadores aumentou 13% no primeiro semestre de 2021. Contudo, durante a pandemia, as doações tiveram uma queda de 6,5% comparado ao primeiro semestre de 2019.
Os fatores que contribuem para este número vão ainda além da pandemia, sendo um dos principais a negação familiar. No Brasil, para ser doador, não é necessário deixar nenhum documento por escrito, mas a família deve estar ciente sobre o desejo do paciente, pois apenas os parentes podem autorizar o procedimento.
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De acordo com o cirurgião especializado em transplante de órgãos abdominais, Dr. Ronaldo Andrade, é possível mudar esse cenário. “Um doador pode salvar mais de 20 vidas. A doação de órgãos prolonga a expectativa de vida dos pacientes que precisam, além de fazer com que eles possam voltar às suas atividades do dia a dia e desfrutar de um maior bem-estar. ”, comenta.
Abaixo, o especialista aponta 5 mitos e verdades sobre a doação de órgãos:
“Mito! Doadores vivos podem ceder um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão para familiares de até quarto grau”, explica. Vale lembrar que para doar órgãos em vida, é necessário ter mais de 21 anos e boas condições de saúde.
“Mito. Não é necessário nenhum documento registrado em cartório para expressar a vontade do paciente. Contudo, deve ocorrer o consentimento da família. Por isso, é muito importante inserir a temática da doação de órgãos no dia a dia, manifestando sua vontade de forma clara e objetiva”.
“Verdade. Apenas na doação em vida é possível decidir para quem o órgão será doado. Após o óbito, qualquer tipo de doação pode ser realizada, desde que o paciente tenha tido morte encefálica. Neste caso, não se escolhe quem irá receber a doação”.
“Verdade! O que determina a possibilidade da doação de órgãos e tecidos é o estado de saúde do paciente e não a sua idade. Essa avaliação é feita por uma equipe médica especializada e, por fim, encaminhada para a central de transplantes”.
“Mito. A família do doador não terá nenhum custo se optar pela doação de órgãos. Além disso, vale ressaltar também que os parentes não receberam nenhum tipo de pagamento devido o procedimento”
Por Dr. Ronaldo Andrade é Cirurgião Geral e Videolaparoscópico especializado em Cirurgia do Fígado, Pâncreas e Vias Biliares.
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