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Dólar cai e fecha em R$ 5,26 com alívio no exterior

Em um dia marcado pela volatilidade, o dólar fechou com pequena queda, depois de atingir R$ 5,35 durante a manhã. A bolsa de valores começou o dia em baixa, mas reagiu e fechou em alta, aproximando-se do recorde histórico.

O dólar comercial encerrou a terça-feira (5) vendido a R$ 5,26, com recuo de R$ 0,008 (-0,15%). Na máxima do dia, por volta das 11h, a divisa chegou a subir 1,61%. Depois de permanecer em R$ 5,30 em boa parte da tarde, a cotação começou a recuar nos 90 minutos finais de negociação, estimulada pelo alívio no mercado externo.

Na bolsa de valores, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 119.376 pontos, com alta de 0,44%. O indicador caiu 1,74% no pior momento do dia, por volta das 11h20, mas voltou ao terreno positivo por volta das 15h.

O Ibovespa aproximou-se do nível recorde de 119.528 pontos, registrado em 23 de janeiro do ano passado, antes do agravamento da pandemia de covid-19. O índice também foi influenciado pelo cenário internacional.

De manhã, os mercados globais refletiam a ampliação do lockdown na Alemanha. A maior economia da Europa estendeu o confinamento até 31 de janeiro e introduziu regras mais duras, que limitam as viagens a um raio de 15 quilômetros nas comunidades mais afetadas pelo novo coronavírus. Também hoje, o Reino Unido iniciou o terceiro lockdown total desde o início da pandemia, com a determinação de que os cidadãos fiquem em casa.

O panorama mudou à tarde, com o dólar caindo ante as principais moedas globais e as bolsas norte-americanas reagindo. Os três principais índices de Wall Street fecharam em alta em meio às expectativas para o segundo turno das eleições para o Senado no estado da Geórgia, que podem dar o controle da Casa aos democratas.

Uma eventual vitória dos democratas na disputa na Geórgia permitiria que o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, amplie os estímulos econômicos. A injeção de dólares na economia global reduz as pressões sobre a moeda norte-americana em todo o planeta, favorecendo países emergentes, como o Brasil.

Fonte Agência Brasil – Por Wellton Máximo

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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