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Dólar cai para R$ 5,38 com otimismo externo

Num dia de volatilidade no mercado financeiro, o dólar caiu nesta sexta-feira (19) e devolveu a valorização dos últimos dois dias, embalado pelo otimismo no mercado internacional. Puxada por notícias sobre a Petrobras, a bolsa de valores caiu pelo segundo dia seguido e voltou a ficar abaixo dos 119 mil pontos.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,385, com recuo de R$ 0,056 (-1,02%). A cotação chegou a subir no início das negociações, mas reverteu a trajetória e passou a cair ainda durante a manhã. Na mínima do dia, por volta das 13h30, a divisa chegou a ser vendida a R$ 5,36.

Com o desempenho de hoje, o dólar, que ontem encostou em R$ 5,45, fechou a semana praticamente estável, com alta de 0,21%. Em fevereiro, a moeda acumula queda de 1,62%.

O mercado de ações teve um dia mais tenso, com a expectativa de anúncio de mudanças no comando da Petrobras. O índice Ibovespa, da B3, fechou a sexta-feira aos 118.430 pontos, com recuo de 0,64%. Na semana, o indicador acumulou recuo de 0,84%.

O novo presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna, só foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro depois do fechamento do mercado. No entanto, os investidores passaram o dia inteiro na expectativa em torno da mudança no comando da estatal.

As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, fecharam o dia em forte queda. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) caíram 7,92%. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) recuaram 6,63%.

O mercado de câmbio não foi afetado pelas mudanças na Petrobras por causa do cenário externo. Depois de dias de pessimismo com a alta da inflação nos Estados Unidos, o mercado internacional teve um dia de otimismo nesta sexta-feira, impulsionado pelo avanço nas negociações de um novo pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão para a economia norte-americana recuperar-se da pandemia de covid-19.

Também contribuiu para o otimismo externo o compromisso do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) de não aumentar os juros tão cedo, mesmo com eventuais repiques na inflação da maior economia do planeta. A intenção de manter os juros básicos norte-americanos entre 0% e 0,25% ao ano foi expressa na ata da última reunião do Fed.

Fonte Agência Brasil – Por Wellton Máximo

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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