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Dólar sobe para R$ 5,43, mas tem primeira queda mensal desde dezembro

Num dia de ajustes no mercado internacional, o dólar teve a maior alta diária em um mês. Mesmo assim, a moeda norte-americana encerrou abril com a primeira queda mensal desde dezembro. A bolsa de valores recuou nesta sexta-feira (30), mas alcançou a segunda alta mensal consecutiva.

O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,432, com alta de R$ 0,096 (+1,79%). A divisa começou o dia com queda, chegando a R$ 5,33 pouco antes das 10h, mas inverteu o movimento e passou a subir após a abertura do mercado nos Estados Unidos.

dólar / Foto: Gary Cameron / Reuters

Essa foi a maior valorização diária desde 24 de março, quando o dólar tinha subido 2,2%. No exterior, o dólar também subiu perante as principais moedas, com investidores comprando a divisa para realizarem lucros e embolsarem ganhos recentes em outros mercados. Apesar da alta, a moeda norte-americana acumulou queda de 3,53% em abril e alta de 4,62% em 2021.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela realização de lucros. O índice Ibovespa, da B3, encerrou a sexta-feira aos 118.894 pontos, com queda de 0,98%. O indicador oscilou bastante durante a sessão, chegando a registrar um breve momento de alta por volta das 15h30, mas consolidou a queda nas horas finais de negociação.

Apesar de ter encerrado a semana com queda de 1,36%, o Ibovespa fechou abril com alta de 1,94%. Desde o início de março, quando atingiu o pior nível no ano, o indicador subiu quase 10 mil pontos.

Abril foi marcado pelo alívio no mercado doméstico e internacional. No exterior, a pressão sobre o dólar caiu depois que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) garantiu que manterá a política de estímulos para a maior economia do planeta recuperar-se da pandemia de covid-19 e não aumentará os juros tão cedo. Além disso, o presidente Joe Biden anunciou dois pacotes, no total de US$ 4 trilhões, voltados para investimentos em infraestrutura e para ajuda a famílias vulneráveis.

No Brasil, o fechamento de um acordo sobre o Orçamento de 2021 contribuiu para aliviar o mercado. Após semanas de receio dos investidores de que o texto aprovado pelo Congresso levasse à violação do teto de gastos com emendas parlamentares, o Orçamento foi sancionado no último dia 22 com vetos parciais de R$ 19,8 bilhões e um bloqueio temporário de R$ 9,2 bilhões. 

Fonte Agência do Brasil – Wellton Máximo

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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