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É possível conseguir a guarda de um sobrinho na justiça?

Não é nada incomum no Brasil, situações em que a melhor opção para criança, é ter sua guarda concedida a um terceiro que não os seus pais, em especial, quando parentes decidem tomar essa postura na justiça. 

Em resumo, esta medida é necessária quando o menor encontra-se em situação de vulnerabilidade, de modo que seus direitos básicos não estejam sendo atendidos. Nesse caso, a legislação garante a proteção e assistência da criança e adolescente, por parte do estado, parentes ou sociedade. 

Isto ocorre, em geral, quando os pais não têm condições financeiras de criar a criança, ou, por vezes, simplesmente abandonam o filho. Também é comum, parentes pegarem a guarda do menor, mediante a morte dos pais originais. 

Neste artigo, falarei, em especial, sobre o processo de guarda ou tutela da criança por parte dos tios. Assim sendo, entenda como funciona a regularização desta referida situação na justiça.

Como regularizar a guarda do sobrinho na justiça?

É utilizado a palavra regularizar, pois, muitas vezes a criança já vive com os tios, seja pelos motivos já apresentados, ou situações mais graves, tais como, maus tratos e abuso sexual. Enfim, ainda sim, é importante legalizar a situação junto à justiça.

Isto é importante, dado que os tios precisarão autonomia para tomar decisões e exercer os devidos cuidados, como matricular a criança em uma escola, entre outras ações que necessitem da assinatura do responsável. 

Assim sendo, os parentes podem conseguir a guarda ou até mesmo a tutela da criança, ou adolescente, já esclarecendo que essas duas condições não são a mesma coisa. Entenda a diferença: 

  • Guarda: apesar de regularizar a situação, e ter autonomia sobre as decisões voltadas ao menor, os pais originais não perdem autoridade parental;
  • Tutela: já neste caso, os pais, perdem por total a autoridade parental. Isto ocorre, em geral, quando há falecimento dos genitores, ou mediante a suspensão desta condição na justiça, o que pode ser feito em situações de abandono, por exemplo.

Por fim, vale lembrar que antes de tomar qualquer decisão, é preciso consultar um advogado, dado que este profissional saberá com mais exatidão sobre as estratégias que devem ser tomadas. Desta maneira, potencializando as chances de êxito no processo. 

Lucas Machado

Estudante de psicologia, sempre foi apaixonado pela escrita e encontrou no Jornal Contábil a oportunidade de escrever sobre temas que sempre teve interesse.

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