Imagem por @starline / freepik
Embora não seja nova, a economia de recorrência bombou após a pandemia da Covid-19, ao passo que transformou a relação entre as empresas e seus consumidores. Considerado o futuro das relações comerciais, o modelo visa automatizar processos, propor uma nova forma de fazer negócio e, sobretudo, disseminar a economia circular.
Segundo um relatório da Lineup, divulgado pelo site What’s New In Publishing, a economia de recorrência segue aquecida e deve mais que dobrar até 2025: neste momento, avaliado em US$ 650 bilhões, o mercado de assinaturas digitais pode atingir a marca de US$ 1,5 trilhão em três anos.
Estimulado principalmente pela expansão dos modelos de monetização, avanço tecnológico, consumo verde e as estratégias de retenção com foco na personalização, a economia de recorrência acompanha um movimento mundial intitulado ‘o fim da propriedade’. “Nos últimos anos, o mundo entrou definitivamente em uma nova era do consumo, um fenômeno que vem sendo chamado de ‘o fim da propriedade’. Pensamos cada vez mais no uso eficiente dos recursos, no sentido de menos desperdício e fazer mais com menos”, afirma Pamela Paz, CEO do Grupo John Richard, detentor das marcas: John Richard, maior empresa de assinatura de móveis para escritórios do Brasil, e Tuim, primeira empresa de móveis residenciais por assinatura no país.
Engana-se quem acredita que apenas as empresas de tecnologia podem aderir ao modelo. Muitos segmentos, como educação, saúde, e-commerce e varejo estão fazendo sucesso na economia de recorrência. Basicamente, qualquer negócio que tenha um modelo de vendas escalável e intenso consumo, pode fazer uso desta tendência no atual mercado.
E, como muitos sabem, a data mais importante para o varejo brasileiro está se aproximando: a famosa Black Friday. Mas, afinal, como aplicar a recorrência no e-commerce e vender ainda mais nesta data sazonal?
A assinatura de bens duráveis está em alta, como eletrodomésticos, móveis, carros e celulares, a partir de um preço mensal mais acessível e vantajoso do que a própria compra parcelada. Porém, produtos mais simples, como livros, vinhos, roupas e até mesmo serviços, também podem ser assinados e garantir ainda mais vendas para o negócio.
Exclusividade, curadoria ou comodidade são algumas palavras-chave no mundo das assinaturas digitais. “Fato é que a recorrência pode ser usada de diversas formas, todas elas promissoras e rentáveis, basta ter a estratégia certa e gerar valor para o cliente. Além disso, é uma excelente oportunidade para fidelizá-lo e, consequentemente, aumentar o seu retorno financeiro”, destaca Paz.
Ofereça mais liberdade para seu cliente escolher e experimentar. No caso do aluguel de móveis, por exemplo, atente-se às comodidades no processo de logística e manutenção. Além disso, não se esqueça de ouvir as sugestões e feedbacks dos clientes, afinal, isto facilitará ir aperfeiçoando aos poucos o modelo de negócio. “Na hora de definir como serão os planos, é possível segmentar a partir da quantidade de produtos, período de duração como mensal, semestral e anual, e até mesmo a frequência da entrega”, complementa a CEO.
O principal objetivo da recorrência é eliminar qualquer tipo de burocracia ou dificuldade durante o processo de assinatura, sobretudo, durante o pagamento. Mais que inovação, as assinaturas digitais devem acompanhar as atuais necessidades e as mudanças constantes no comportamento e consumo da sociedade.
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