Imagem por @yanalya / freepik
Ao longo do tempo histórico é possível ver como as pressões sociais, as crises econômicas, de saúde pública e o advento da globalização foram responsáveis pelas mudanças de paradigmas dos governos, da sociedade civil organizada e das empresas.
Nesse contexto, em que de forma gradativa está acontecendo o retorno das atividades socioeconômicas, observamos a necessidade das organizações em ampliar os seus esforços para além da manutenção do seu negócio/atividade.
Se faz necessário pensar na racionalidade dos processos, na melhoria das condições de trabalho, na proteção da saúde de todas as partes envolvidas, no relacionamento justo com a cadeia de fornecedores, no entorno e em outras variáveis que estejam relacionadas as novas necessidades e comportamento da sociedade.
A diversidade desse tema nos remete a seguinte pergunta: como as organizações podem contribuir para a criação de um cenário socioeconômico positivo e com foco na coletividade?
Um ponto de partida para construir a resposta desta pergunta é abrir um amplo debate em relação a cultura organizacional, ou seja, quanto e como o modelo de gestão existente deve ser ajustado ou modificado?
Qual o perfil e as necessidades formativas dos colaboradores nesse contexto? No mundo pós-pandemia Covid-19, todos nós – e principalmente os líderes – devemos “remodelar” o nosso mindset (modelo mental).
A aplicação dos conhecimentos, os comportamentos, as habilidades, as atitudes, as estratégias, o uso das ferramentas de comunicação, bem como os resultados esperados sofrerão mudanças significativas no tempo e no espaço.
E de dentro para fora. Cabe lembrar que o processo de construção de uma nova cultura organizacional não será de forma rápida.
Essa dinâmica leva tempo e deve valorizar os conhecimentos da coletividade, onde novas práticas de aprendizagem corporativa devem ser desenvolvidas para suprir estes pressupostos.
Sendo assim, provocar e investir na cultura organizacional não perpassa apenas por contextos financeiro e físico.
Passa necessariamente no desenvolvimento humano e no fortalecimento de comportamentos assertivos.
Nesse sentido, o investimento no desenvolvimento da força de trabalho não deve ter como foco as suas funções técnicas (hard skills).
Outras habilidades devem ser desenvolvidas com o intuito de ampliar a visão de coletividade, respeito e propósito (soft skills).
Esse conjunto de ações comporá as novas estratégias para o engajamento de colaboradores e consumidores e a construção de uma nova cultura organizacional: inclusiva, ética e sustentável.
Essa ação não pode ser pensada e estruturada exclusivamente para o ambiente interno da organização.
O desafio atual é criar cenários positivos, coletivos e que englobem ações que envolvam toda a sociedade.
Um papel importante das organizações é contribuir com a mudança de hábitos, de ações individuas e coletivas de seus colaborados – com o intuito de gerar agentes multiplicadores para todas as partes interessadas.
É papel fundamental das organizações contribuir para que todos sejam responsáveis em construir ambientes com uma percepção de bem-estar.
Por Taiana JungGestora Técnica da Logos Consultoria & Rui MarcosGestor Administrativo-Financeiro da Logos Consultoria
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