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Segundo avaliação de especialistas brasileiros, o Brasil está vivendo, assim como os Estados Unidos e a Europa, uma nova onda de contágios com base na evolução da taxa de reprodução de Covid-19, indicador de que a pandemia voltou a crescer no Brasil.
Estamos diante de um cenário de relevantes crises econômicas com intervalos de recuperação muito curtos, ou seja, estamos vivenciando um contexto em que mal as empresas conseguiram se estabilizar frente ao lockdown no país na fase mais drástica da pandemia, e já precisam se preparar para possíveis medidas nos próximos meses.
Com mais de 35 anos no mundo corporativo e desde 2015 à frente da MORCONE Consultoria Empresarial, hoje pretendo trazer um esclarecimento de como essa possível segunda onda do coronavírus pode impactar as empresas e de que maneira é possível reverter os impactos.
Bem, em vários outros artigos, principalmente no início da quarentena, falava sobre o valor do planejamento, sobre a importância de que as empresas focassem no gerenciamento de riscos, entre outros temas relacionados.
A base para que as empresas consigam transpor crises, sejam elas quais forem, é uma constância nas boas práticas de administração. Sempre friso que não há milagres, a administração, a controladoria é baseada em exatidão, na análise e manipulação de dados concretos.
É preciso rever as estruturas por trás do negócio, como está o capital de giro, com qual frequência o plano de negócios tem sido revisado, como estão as vendas, de que maneira o processo tem sido gerido, etc.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na segunda quinzena do mês de junho, no ápice da primeira onda de Covid-19, a queda nas vendas ou serviços comercializados foi sentida por metade das empresas nacionais (50,7%).
Muitos negócios precisaram se reinventar, principalmente investindo no e-commerce e nos serviços delivery.
Já mencionei em uma série sobre vendas, vários fatores imprescindíveis para a boa gestão de vendas e os negócios que desejam superar mais um momento de incertezas pela frente precisam colocar a operação de vendas como o centro da estratégia.
Gestão de vendas é o melhor investimento que uma empresa pode fazer nesse momento. Se for necessário, procurar o auxílio de uma consultoria ou contratar o serviço de mentoria pode ser o mais indicado.
Compreender quais são as necessidades dos clientes e de que maneira atendê-las é fundamental. Prestar atenção àquilo que os clientes mencionam sobre a sua empresa, sobre os seus produtos/serviços é essencial para compreender mais sobre o comportamento dos consumidores e procurar formas estratégicas para continuar a atendê-los da melhor maneira.
O cenário corporativo é por natureza um cenário de riscos, sendo assim, deve ser parte do comportamento dos gestores estarem prontos e antever as crises.
Esperar pelos problemas é definitivamente o comportamento que vai contra a recuperação ágil de qualquer empresa.
Estamos com uma necessidade da aplicação de metodologias ágeis, ou seja, agir rápido e precisamente para conseguir recuperar as empresas com maior rapidez.
Diante desse contexto caótico de pandemia e dessa iminência de segunda onda do coronavírus, muitas discussões têm reverberado no mundo corporativo. Por volta da década de 1980, por exemplo, começamos a ouvir falar no Mundo VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity), que em português é traduzido como volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.
Mas nesse ano de 2020, tão atípico no mundo todo por conta de um problema de saúde pública mundial, temos ouvido um novo termo (mundo BANI) ou traduzido FANI (Frágil, Ansioso, Não-linear e Incompreensível).
Frágil – Tudo o que muda rapidamente é frágil, sem estruturas e pode se desfazer a qualquer momento, gerando impactos mundiais;
Ansioso – O imprevisível gera ansiedade pelo desconhecido, o que prejudica o foco e estimula a ação;
Não-linear – Uma decisão tomada agora, pode ter resultados imprevisíveis diante dos acontecimentos;
Incompreensível – O acesso e controle de dados fornece uma falsa sensação de solução, porque o que gera de fato é a dificuldade na obtenção de respostas.
Você tem alguma dúvida de que estamos vivenciando esse mundo BANI? Mas é possível lidar com essa realidade de maneira pragmática, com ações assertivas. Não esperar pelo caos é o melhor conselho para o momento. Com ou sem segunda onda do coronavírus, é preciso ajustar as estruturas do negócio.
Por Carlos Moreira – Há mais de 35 anos atuando em diversas empresas nacionais e multinacionais como Manager, CEO (Diretor Presidente), CFO (Diretor Financeiro e Controladoria) e CCO (Diretor Comercial e de Marketing).
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