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Entidades avaliam acessibilidade de plataformas para reuniões virtuais

Uma avaliação sobre acessibilidade das plataformas usadas para teleconferências, aulas e reuniões virtuais, junto a 64 usuários, feita em novembro deste ano, identificou que pode haver barreiras nas ferramentas que dificultem e limitem a participação de pessoas com deficiências auditivas e de visão nessas atividades. Para melhor compreensão é indicada mais mediação dos apresentadores.

“Sem a intervenção do apresentador para garantir a acessibilidade ao conteúdo, parte do grupo (lendo o conteúdo em texto e trocando mensagens por chat, pessoas com deficiência visual e auditiva podem ter problemas para participar e compreender o conteúdo da reunião”, descreve a Pesquisa sobre Acessibilidade das Ferramentas de Videoconferência em Plataforma Web, elaborada e publicada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR e pelo Centro de Estudos sobre Tecnologias Web.

De acordo com o estudo disponível na internet, “a compreensão do que acontece em uma reunião é o resultado mais difícil de se alcançar durante a participação de pessoas com deficiência em reuniões online. As pessoas com limitações visuais são as que mais encontraram barreiras de compreensão, seguidas pelas pessoas com deficiência auditiva”, diz o estudo.

Plataformas

Usuários entrevistados após o uso das plataformas relataram que “botões mal posicionados podem dificultar a navegação”, que, “apesar de serem essenciais para a compreensão do conteúdo em áudio por pessoas surdas, as legendas ainda funcionam de forma precária” e há ferramentas que “oferecem legenda somente em inglês” e que, quando há tradução, “algumas aplicações têm inconsistências” e exibem “rótulos de botões confusos.”

O estudo fez teste com uso das seguintes plataformas: Google Meet, ZoomMicrosoft TeamsJitsiWebEx e BigBlueButton. Em termos gerais, a pesquisa verificou que o desempenho dos usuários melhora com a familiaridade. 

Além disso, “os resultados mostraram que as pessoas com limitações visuais e que usam leitor de tela para navegar na web são as que encontraram as maiores barreiras de uso de ferramentas de reuniões online. Por outro lado,  pessoas com limitações auditivas e que navegam na web sem áudio já encontraram maiores facilidades no uso das ferramentas.”

Fonte Agência Brasil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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