O visto EB-2 é uma petição em que se enquadram especialistas dos mais diferentes setores, mas que tenham mais de dez anos de experiência comprovada e também devem atestar que seus trabalhos poderão colaborar com a economia, cultura, desenvolvimento ou educação nos Estados Unidos. Mais acessíveis do que o EB-5 e demais modalidades, o custo para obter a permissão é de aproximadamente 25 a 30 mil dólares e demora cerca de 12 meses.
Daniel Toledo, advogado especialista em direito internacional, sócio fundador da Toledo e Associados e CEO da Loyalty Miami, ressalta que esta modalidade de visto está sendo muito comentada nesse momento pós-Trump. “O presidente busca pessoas com maior capacidade técnica, aliado a uma boa formação acadêmica. São profissionais que geram resultados efetivos, que é exatamente o que o mercado americano busca”, destaca.
Por esses motivos, o EB-2, EB-1 e às vezes até mesmo o EB-3, acabaram se tornando vistos com maior procura, conforme destaca o advogado. “Mas vale lembrar que o EB-3 é um pouco mais criterioso, pois requer um sponsor, ou seja, patrocinador, além de uma autorização para que ele seja renovado posteriormente. Trata-se de um processo criterioso e que, às vezes, não é tão simples como as pessoas imaginam”, avalia Toledo.
Daniel explica que o EB-2 é divido, pela própria imigração, em três categorias sendo o EB-2 A, B e C. “A primeira, atende quem tem graduação de nível superior ou mais alta. Ainda que o solicitante tenha um diploma de engenharia que não é válido nos Estados Unidos, isso não o impede de pedir um visto EB-2 porque é possível desenvolver um trabalho de pesquisa dentro desta área que ele já atua”, explica.
Já para morar e trabalhar legalmente através do EB-2 B, o advogado explicou todos os seis critérios. Ele reforça que é preciso atender ao menos três itens exigidos pelo governo.
O candidato também pode tentar uma modalidade do National Interest Waver (NIW), que é o EB-2 C, possivelmente ele conseguirá ingressar em uma determinada área de pesquisa ou desenvolvimento. Essa modalidade requer elevar o nome, o faturamento, a taxa de emprego, receita e antes de tudo, precisa ser interessante para os Estados Unidos. “Recentemente, atendemos um industrial do interior de São Paulo. Ele desenvolveu um método novo de perfuração de poços, que causa menos dano ao lençol freático. Fizemos diversas pesquisas e descobrimos que, para levar essa tecnologia para os Estados Unidos, seria melhor o EB-2 NIW”, afirma o CEO.
Esse trabalho que será desenvolvido dentro dos EUA deve ter um business plan, um estudo feito ou uma pesquisa. “Nós trouxemos, há um tempo, um fotógrafo bem conhecido no Brasil e ele montava revistas promocionais com fotografias relatando cidades ou cruzeiros marítimos. E na ocasião, ele viajou para fazer esse documentário específico sobre o Alasca, e ficou muito bacana”, conclui.
*Daniel Toledo é Advogado especializado em direito internacional, consultor de negócios, sócio fundador da Loyalty Miami e da Toledo e Advogados Associados. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.
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