Nos últimos dez anos, as fintechs têm transformado rapidamente o mercado financeiro, impulsionadas pela digitalização, novas preferências dos consumidores e investimentos estratégicos. De acordo com um estudo global da consultoria McKinsey, essas startups devem crescer, em média, 15% ao ano até 2028.
No cenário latino-americano, o Brasil se destaca com mais de 1.400 fintechs, conforme dados da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs). Esse segmento tem atraído principalmente os jovens, com 51% da Geração Z utilizando serviços dessas empresas, de acordo com a Ernst & Young (EY). A busca por serviços financeiros menos burocráticos, mais ágeis e transparentes impulsiona essa tendência.
O Klubi, uma fintech fundada em 2020, entrou no tradicional mercado de consórcios, existente há mais de 60 anos. Tornou-se a primeira fintech autorizada pelo Banco Central a operar como administradora de consórcios no Brasil. Desde então, a empresa triplicou de tamanho e originou mais de R$ 500 milhões em créditos para consórcios automotivos. A recente inovação do Klubi, a “Compra Planejada”, permite o recebimento do crédito em uma data específica e foi lançada em parceria com a Vivo para a compra de celulares.
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A Payface é outra fintech que se destaca, utilizando reconhecimento facial para realizar pagamentos rápidos e seguros, eliminando a necessidade de cartões e dispositivos móveis. Com presença em sete estados, a empresa já firmou parcerias estratégicas com grandes redes varejistas e de moda. “Nosso objetivo é simplificar e melhorar a vida dos clientes com soluções seguras e inovadoras”, afirma Eládio Isoppo, CEO da Payface.
A Transfero inova com o Transfero Crypto Checkout, um processador de pagamentos que permite que varejistas aceitem criptomoedas e recebam o equivalente em reais no mesmo dia, sem se preocuparem com a volatilidade. “O Crypto Checkout oferece uma nova opção de pagamento com taxas reduzidas em comparação aos cartões de crédito”, explica Márlyson Silva, CEO da Transfero.
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos, tem sido um divisor de águas no Brasil, incluindo 71,5 milhões de pessoas no sistema financeiro, de acordo com o Banco Central. “Através das fintechs, o Pix foi amplamente adotado, facilitando transações rápidas e seguras”, comenta Túlio Iannini, CEO da U4C.
No setor agrícola, a Agrotoken está transformando as operações com a tokenização de commodities como milho e soja. “A tokenização oferece mais segurança, transparência e eficiência para o agronegócio”, afirma Anderson Nacaxe, country manager da Agrotoken.
A Allu, startup de serviços de assinatura de eletrônicos, oferece maior acessibilidade em comparação aos bancos tradicionais. Com uma análise de crédito flexível e preços acessíveis, a fintech aprova mais de 80% dos clientes que procuram seus produtos. “Nossa análise de crédito flexível e preços acessíveis são nossos grandes diferenciais”, destaca Pedro Santanna, COO da Allu.
Essas fintechs estão moldando o futuro financeiro com inovações que atendem às necessidades dos consumidores modernos, democratizando o acesso aos serviços financeiros e simplificando transações complexas.
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