Fazenda eleva projeção de inflação para 3,9% em 2024

O Ministério da Fazenda revisou para cima sua estimativa para a inflação no Brasil em 2024, ajustando a taxa de 3,7% para 3,9%. A nova projeção ainda se encontra dentro do intervalo de tolerância da meta de inflação para o ano, que é de 3%, com margem de variação de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

A revisão da inflação foi divulgada hoje (18/07) no Boletim MacroFiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE) da Fazenda, que sai a cada dois meses.

Segundo a equipe econômica da Fazenda, a revisão leva em consideração diversos fatores que impactam os preços, como o aumento do dólar e os efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul. Apesar da elevação na projeção, o Ministério ainda mantém a expectativa de que a inflação permanecerá dentro da meta estabelecida para 2024.

Entendendo o que são os índices de inflação:

Assim como um termômetro mede a temperatura do corpo humano, os índices de inflação funcionam como termômetros da economia, indicando a “saúde” dos preços. Através deles, acompanhamos a variação do custo de uma cesta de produtos e serviços que representa o consumo das famílias brasileiras, como alimentos, transporte, saúde e vestuário.

Mas não existe apenas um único termômetro! Diversos tipos de índices são utilizados, cada um com um foco específico. Um dos mais conhecidos é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação para a maioria das famílias brasileiras.

Possíveis impactos da revisão:

  • Aumento das taxas de juros: O Banco Central pode elevar a taxa Selic para conter a inflação dentro da meta.
  • Repasse para o consumidor: As empresas podem repassar a alta dos custos para os preços finais, impactando o poder de compra das famílias.
  • Medidas do governo: O governo pode tomar medidas para conter a inflação, como reduzir impostos ou aumentar subsídios.

Confira as principais revisões nas projeções:

  • IPCA 2024: Aumentou de 3,7% para 3,9%.
  • IPCA 2025: Aumentou de 3,1% para 3,3%.
  • IGP-DI 2024: Aumentou de 3,5% para 3,6%.
Ricardo

Redação Jornal Contábil

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