Já é debatido em como se dará a distribuição do lucro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Segundo informações do Monitor Mercantil, o Conselho do Fundo tem até 31 de agosto para definir o percentual a ser repartido.
A fins de um melhor entendimento de como pode ser realizado esse processo, vale ressaltar em como ele se deu nos anos anteriores a 2021. Em 2019, foi distribuído 100% do lucro obtido pelo FGTS no ano anterior, já em 2020 esse percentual sofreu uma redução, sendo repartido apenas 66% do lucro do fundo.
Dito isso, caso este ano obedeça o mesmo molde de 2019, ou seja, seja repartido o lucro total do FGTS entre os brasileiros, o valor a ser distribuído, pode chegar a R $8,23 bilhões.
Conforme explica Clóvis Scherer, economista do Diesse, quando o lucro obtido no FGTS é não repartido com trabalhador, ele virá patrimônio líquido do fundo, todavia, Scherer argumenta em prol, de um maior percentual, visto que “numa época de alto índice de desemprego e com previsões nada otimistas de recuperação da economia, é sempre bom o trabalhador poder contar um recurso extra em sua conta do FGTS”, diz o economista.
Ainda neste sentido, Scherer afirma que “Diante da crise, o resultado de R $8,23 bilhões ficou acima 17,6% da expectativa que a Caixa projetava, de lucro de R $7 bilhões. Foi menor do que o ano passado, mas foi um bom resultado para 2020”.
Buscando uma melhor contextualização, é necessário entender o como se dá esse lucro. “A Caixa Econômica Federal arrecada o FGTS e põe na conta individual do trabalhador, mas o dinheiro não fica parado, parte dele é utilizado para conceder empréstimos para a compra de imóveis, investimentos em saneamento, obras de infraestrutura e outros”, explica Scherer.
A partir disso, se obtém lucros nos quais serão repartidos entre os trabalhadores. Está medida está em voga desde 2017, em que foi distribuído os lucros do FGTS alcançados em 2016, deste modo, o fundo alcançou uma remuneração de 5,11% + 1,93% da distribuição.
Já em 2018, foi distribuído 50% dos rendimentos alcançados pelo FGTS no ano anterior, equivalente a R $6,23 bilhões. A partir disso, o trabalhador brasileiro recebeu 3,8% de remuneração, mais 1,72% referente a distribuição.
Conteúdo por Lucas Machado
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