Imagem @fefy07122532 / freepik / editado por Jornal Contábil
A Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) solicitou ao Ministério do Trabalho o adiamento para janeiro de 2024 da entrada em vigor do novo preenchimento de processos judiciais e acordos trabalhistas no eSocial.
Esse sistema do governo reúne informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos funcionários. A entidade argumenta que ainda há dados públicos ausentes, como processos judiciais e acordos trabalhistas, que são essenciais para o correto preenchimento das informações.
Todavia é bom lembrar que este prazo já passou por prorrogação. A data original para início era em 1º de abril deste ano, e o governo adiou o início para o dia 1º de julho de 2023.
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A principal preocupação das empresas está relacionada à possibilidade de penalidades decorrentes da falta dessas informações no preenchimento.
Segundo a nova regra, as empresas deverão enviar as informações dos funcionários até o dia 15 do mês seguinte ao trânsito em julgado do processo trabalhista. Essa regra também se aplica à homologação de acordos judiciais, à decisão homologatória dos cálculos de liquidação da sentença ou à celebração de acordo com as Comissões de Conciliação Prévia.
Diante dessa situação, a Fiemg solicita que, caso não seja possível adiar novamente a entrada em vigor, o Ministério do Trabalho suspenda eventuais penalidades às empresas que não consigam incluir os dados referentes aos processos trabalhistas de seus empregados até janeiro.
Além disso, eles também solicitam a disponibilização de um ambiente de testes, em parceria com a Receita Federal, para que as empresas possam se adaptar às novas exigências de forma adequada.
O Ministério do Trabalho informou que ainda está em processo de definição das medidas a adotar. Está em diálogo com outros órgãos do governo federal para avaliar os pedidos feitos pela Fiemg.
O objetivo é encontrar soluções que levem em consideração as necessidades das empresas e garantam a correta implementação do eSocial.
A solicitação da Fiemg reflete a preocupação legítima das empresas em relação à ausência de dados públicos no preenchimento do eSocial. A suspensão de penalidades temporárias e a disponibilização de um ambiente de testes seriam medidas importantes para garantir a melhor transição e segura para o novo modelo.
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