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Finanças: Como montar uma carteira de investimentos diversificada

Você com certeza já ouviu a famosa frase “não coloque todos seus ovos em uma única cesta”, certo? Quando tratamos de investimentos não deve ser diferente: a concentração apenas em um ativo gera ineficiência para a carteira.

Aumentando a diversificação do seu portfólio, você pode reduzir os riscos, teoria formalizada pelo ganhador do prêmio Nobel de Economia, Harry Markowitz. O ideal é melhorar a relação risco x retorno, buscando assimetrias positivas nos investimentos. Em um cenário ruim, perde-se pouco. Em um cenário positivo, ganha-se muito. 

Os avanços da tecnologia e o surgimento das plataformas digitais tornaram o universo dos investimentos mais acessível à pessoa física. Agora, com pouco dinheiro e baixas taxas é possível montar uma carteira diversificada de qualidade rapidamente pela internet. 

O primeiro investimento do portfólio deve ser alocado em uma aplicação de baixíssimo risco e que tenha possibilidade de resgate rápido, para cobrir despesas de curto prazo ou oportunidades de investimento que surjam. Para a chamada “reserva de emergência”, boas opções são fundos de renda fixa DI simples, isentos de taxa de administração, que investem apenas em LFT (Tesouro Selic), títulos públicos com rentabilidade diária atrelada ao CDI, e possuem liquidez diária (D+0). 

Após montado seu colchão de liquidez, pode-se adicionar ativos de risco à carteira, em busca de retornos superiores ao CDI. Ainda na renda fixa, títulos do tesouro indexados à inflação e prefixados são indicados para um cenário de queda dos juros futuros. Já os títulos de crédito privado (CDBs, LCAs, LCIs…) oferecem risco maior do que o Tesouro, portanto devem oferecer retornos superiores.

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Os fundos multimercados também são interessantes para uma parcela da carteira, uma vez que os gestores conseguem realizar investimentos mais sofisticados e não acessíveis ao investidor pessoa física comum. Esses fundos podem acessar oportunidades no mundo inteiro, nos mercados de Bolsa, câmbio e juros. 

E como alternativa ao investimento em imóveis físicos, que demandam alta concentração de dinheiro, os fundos imobiliários são bons instrumentos para compor o portfólio, neste cenário de juros baixos e favorável ao setor. É possível diversificar com fundos de edifícios comerciais, galpões logísticos, shoppings, entre outros. Além disso, os rendimentos (aluguéis) dos FIIs são isentos de IR para pessoa física.

Na alocação em renda variável, a compra de ações de forma direta ou indireta (via fundos) visa potencializar os retornos do seu portfólio, mas também adicionando mais risco. O investidor pode ganhar na valorização dos papéis e também na distribuição dos lucros pela empresa, via pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio. 

E como não sabemos quando uma crise poderá ocorrer, é importante sempre ter uma parte do seu dinheiro em moeda forte, como o dólar, pois ele tende a se valorizar frente às moedas emergentes em cenários desfavoráveis para a economia. A alocação em moeda americana pode ser feita via fundos cambiais ou em investimentos no exterior.

Agora, controlar todos esses ativos é um grande desafio, certo? Visando solucionar este problema, o Fliper é um aplicativo que foi desenvolvido para consolidar seus investimentos de forma automatizada e mostrar sua evolução patrimonial de maneira inteligente. 

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*Por Walter Poladian, CFP® – sócio-fundador do Fliper

Walter Poladian, CFP* – sócio-fundador do Fliper

Site: fliper.app / Instagram: @fliper.app / twitter: @Fliperapp

Wanessa

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