Imagem por @senivpetro / freepik
Uma pesquisa realizada na Universidade de Harvard, mostra que pessoas desmotivadas conseguem manter seus empregos, entretanto, rendem apenas de 20% a 30% de sua capacidade de trabalho. Enquanto isso, os funcionários motivados rendem de 80% a 90%.
Nesse sentido, a alta motivação é sinônimo de comprometimento com o trabalho e de interesse em se manter naquele emprego. Além disso, o sentimento promove maior criatividade, facilidade de comunicação, responsabilidade, vontade de crescer e maior entrega de resultados.
“Os colaboradores com essas características têm a tendência de desenvolver uma adesão ou envolvimento maior com as metas da empresa, dedicando-se com mais afinco e satisfação em sua rotina profissional”, afirma Alexandre Zuvela, sócio da EXEC, consultoria especializada em Executive Search.
A queda ou falta de produtividade pode ser um dos maiores sinais de baixa motivação no trabalho. Mas nesse caso, é importante averiguar se há influência de algum fator externo, como problemas pessoais.
Outro sinal é o relacionamento do profissional com o resto da equipe, seja por meio de atritos diretos ou de atitudes desagradáveis.
Além disso, também é possível identificar a falta de motivação por meio de alto absenteísmo, que é a ausência no trabalho, e dificuldade de ser pontual. Quando esses comportamentos são observados de forma frequente, pode ser um sinal de desmotivação.
Para engajar os colaboradores é fundamental que a empresa faça um acompanhamento contínuo das equipes, entendendo o grau de envolvimento com as atividades. Confira cinco dicas:
A falta de práticas de reconhecimento da qualidade do trabalho do profissional, seja com elogios, agradecimentos ou simplesmente notar o desenvolvimento de um colaborador, pode afetar rigorosamente a motivação. É desanimador dar o seu melhor em uma entrega e não receber um retorno adequado.
Para mudar esse cenário, os líderes podem estabelecer algumas práticas para reconhecer o alcance de metas e destaques na performance, oferecendo algum tipo de premiação ou aumento de remuneração.
“Quando a empresa conquistar um resultado importante, comemore com os colaboradores, deixando claro o quanto a participação efetiva de todos contribuiu para que a organização tivesse êxito. O reconhecimento pela dedicação e empenho, mostra que a empresa se preocupa com seus colaboradores”, comenta Zuvela.
O salário já não é mais a única motivação para um profissional talentoso sair de casa e se dedicar a uma jornada de trabalho. Embora o dinheiro seja importante, muitos profissionais estão em busca de desafios e é nesse pilar que a empresa deve construir suas políticas de engajamento.
As metas são um combustível do trabalho e se para a empresa significam a possibilidade de aumento no faturamento, para os colaboradores, é importante que representem um propósito maior de conquista para realização de sonhos.
“Um ambiente harmônico, colaborativo e participativo vai estimular nas pessoas sentimentos bons e relacionamentos saudáveis. Mesmo em dias de tensão, excesso de trabalho e pressão para resultados, se os colaboradores tiverem suporte, estrutural e emocional, ainda assim, desempenharam um bom trabalho”, explica o especialista.
Com isso, estabeleça metas diárias, semanais, para pequenos grupos e áreas, sempre desafiando os colaboradores a se superarem.
Para Zuvela, é importante incentivar a participação da equipe promovendo treinamentos, seminários, workshops, lives, contribuindo para o desenvolvimento dos profissionais da sua empresa. Além disso, o aprendizado de novas metodologias, ferramentas e soluções tecnológicas, ajuda na formação de profissionais mais completos.
É ideal ouvir o próprio profissional para saber como estimular a sua motivação. Além das pesquisas, é importante promover um canal de escuta ativa que dá voz para os colaboradores darem um retorno sobre algum assunto, ação ou comportamento.
O feedback, por exemplo, pode ser esse meio para o profissional dar um retorno para o seu gestor. Mas de nada vale o feedback se os líderes não estiverem realmente dispostos a escutar o que está sendo falado. “Escutar é uma virtude e requer se despir de objeções e preconceitos para, então, entender as causas de uma possível desmotivação”, analisa Zuvela.
Ser flexível é ter a capacidade de se reinventar. Uma empresa com esse perfil é aquela que está disposta a realizar mudanças, uma necessidade cada vez maior diante de um mercado tão dinâmico e competitivo.
O trabalho flexível consiste tanto na modalidade em que os colaboradores possuem liberdade de trabalho em termos de localização quanto de horário para trabalhar.
Zuvela ainda complementa: “Já não estamos mais na era do cumprimento de tarefas com foco apenas em remuneração. Os colaboradores querem mais, eles querem propósito, desafios, bem-estar, e é por isso que os líderes devem deixar processos rígidos de lado e adotar a flexibilidade como um pilar da gestão para motivar seus times”, finaliza o profissional.
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