Imagem: Divulgação / Netflix
Você sabia que em um passado bem distante a profissão de contador era chamada de guarda-livros? A profissão foi regulamentada no Brasil pela primeira vez, quando o rei de Portugal, dom José, em 1770, tornou obrigatório o registro da profissão.
Em 1970, essa expressão guarda-livros se tornou obsoleta, e ficou comum chamar o profissional de contador. Nesta década, eles tinham que lidar com as famosas fichas tríplices, das cópias de diário em gelatina, dos sistemas Ruff e Front Feed que as pequenas e médias empresas possuíam na época e, claro, da papelada infinita empilhada sobre a mesa.
Mas veio o avanço tecnológico, em 1980. Começaram a surgir os microcomputadores e sistemas de troca de informações. Foi uma verdadeira revolução no mundo da contabilidade. As novas ferramentas tornaram o trabalho do contador bem fácil de ser realizado e com certeza bem mais eficiente.
Um outro salto iria acontecer na década de 90, quando os escritórios de contabilidade começaram a lidar com sistemas de gestão de empresas (os ERPS). Esse passo foi suficiente para o trabalho do contador ficar mais importante e criando novas estratégias. A partir desse momento, as empresas não conseguiriam ficar sem a ajuda de um profissional do ramo da contabilidade.
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Na atualidade tudo é digital, os escritórios de contabilidade vivem uma outra realidade. Mas será que tanta tecnologia vai acabar com a profissão, as máquinas vão substituir o contador?
O mundo digital está fazendo algumas profissões desaparecerem, aquelas que antes não podiam faltar em nossas vidas, hoje nem existem mais.
Antes que os estudantes de contabilidade comecem a arrancar os cabelos da cabeça, é melhor focar na realidade e saber que os contadores não vão deixar de existir! A evolução do mundo tem feito esse profissional superar diferentes desafios e a criar alternativas para situações complexas do ambiente corporativo.
Ele tem formação, competências e habilidades para gerenciar muitas demandas diferentes. É ele o responsável pelas atividades contábeis, trabalhistas, econômicas, patrimoniais e tributárias. Ou seja, uma empresa não consegue ficar sem a figura do contador.
Enquanto tudo vai deixando de estar no papel e virando um documento digital, até o dinheiro está indo para esse caminho, porém, tanta evolução não vai dizimar a figura do contador. O futuro prevê um lugar para o profissional.
Coloque um empresário diante de uma gestão de tributos dinâmica e complexa e completando o ciclo com análises e previsões de impactos financeiros. Ele logo vai ter um ataque de nervos, e vai chamar socorro. E esse socorro é o contador.
Sejamos sinceros, as novas tecnologias podem otimizar, mas não substituir o trabalho do contador. A contabilidade vai continuar existindo ainda por um bom tempo!
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