Golpe / Imagem freepik
A segunda edição do “Barômetro da Segurança digital”, pesquisa encomendada pela Mastercard ao Instituto Datafolha, revelou que 64% das empresas brasileiras são alvo de fraudes e ataques digitais com média ou alta frequência, crescimento de 7% se comparado com a primeira edição, divulgada em 2021.
A pesquisa entrevistou decisores da área de tecnologia de empresas dos setores de educação, financeiro e seguros, tecnologia e telecom, saúde e varejo e mostrou que, apesar das organizações reconhecerem a importância da cibersegurança, elas ainda não desenvolvem políticas de segurança digital e treinamento para os seus funcionários de forma aprofundada.
Os dados mostram que a cibersegurança é considerada muito importante para mais de 84% das companhias, mas não é uma prioridade no orçamento para 23% delas.
Na mesma linha, apenas 35% das empresas entrevistadas possuem uma área própria de cibersegurança e somente uma em cada quatro empresas tem planejamento anual para segurança digital. Ainda assim, quando questionados sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), 81% dos entrevistados responderam que a legislação trouxe benefícios para as organizações.
“O investimento em cibersegurança não deve ser encarado apenas para o cumprimento das legislações, mas também visto como uma estratégia de negócios, melhorando a experiência do cliente. Está cada vez mais fácil ter acesso às informações sobre novas tecnologias, como as baseadas em Inteligência Artificial, e os clientes querem essas inovações aplicadas no seu dia a dia. Apesar de a percepção sobre os ataques ter crescido, uma parcela considerável não das empresas ainda não prioriza a segurança digital de sua operação. É um ponto de alerta em uma sociedade cada vez mais conectada e com a população atenta à proteção de seus dados pessoais”, comenta Leonardo Linares, Vice-presidente Sênior de Produtos e Soluções da Mastercard Brasil.
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Quando questionados sobre sua estratégia de segurança, 79% afirmam ter um plano de resposta a um possível ataque cibernético, mas apenas um terço fez algum tipo de teste preventivo nos três meses antecedentes à realização da pesquisa.
Já em relação à composição de times, cresceu de 44% para 53% o índice de empresas com muita dificuldade para encontrar profissionais para gerir o sistema de segurança digital.
Entre os segmentos analisados, ‘finanças e seguros’ e ‘tecnologia e telecom’ são os mais preparados em cibersegurança, à frente de educação, saúde e varejo.
Por isso, o apoio de empresas especializadas em segurança da informação e proteção de dados é fundamental para as organizações aumentarem sua resposta a ciberataques.
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