Banco Central libera pagamento de boletos via Pix a partir de segunda-feira / Imagem freepik
A gestão financeira apresenta desafios significativos para os brasileiros, especialmente em um cenário de instabilidade econômica e falta de previsibilidade. Nesse contexto, a situação se complica ainda mais com o aumento das fraudes, que se aperfeiçoam anualmente, tanto em ambientes físicos quanto digitais. O golpe do boleto falso, particularmente comum nesta época do ano, se destaca entre as práticas fraudulentas que afetam até mesmo os consumidores mais cautelosos.
De acordo com Stefano Ribeiro Ferri, especialista em Direito do Consumidor e assessor da 6ª Turma do Tribunal de Ética da OAB/SP, os tributos anuais, como IPTU e IPVA, são frequentemente alvos das quadrilhas. A estratégia dos golpistas é criar documentos que imitam as cobranças legítimas, enganando o contribuinte desavisado.
Ferri aponta algumas das táticas utilizadas pelos criminosos para enganar a população:
Para evitar cair nessas armadilhas, Ferri recomenda que os consumidores tomem algumas precauções ao realizar pagamentos. No caso do IPTU, por exemplo, o ideal é acessar diretamente o portal oficial do município e verificar a cobrança usando dados específicos do imóvel ou informações do proprietário. Isso evita o uso de links recebidos por mensagens ou e-mails suspeitos.
Ao receber um boleto impresso, é fundamental confirmar se o remetente é realmente a Secretaria da Fazenda ou outro órgão municipal. O especialista sugere verificar os dados do beneficiário no próprio documento, especialmente o CNPJ associado.
Ainda segundo Ferri, muitos municípios disponibilizam aplicativos oficiais ou atendimento presencial para consulta e emissão da segunda via das cobranças, proporcionando uma camada extra de segurança aos contribuintes que estejam em dúvida.
No tocante ao IPVA, as mesmas orientações se aplicam: acessar diretamente o site oficial do DETRAN ou da Secretaria da Fazenda e consultar a situação utilizando o número do RENAVAM e a placa do veículo é a melhor prática. O boleto deve ser gerado pela plataforma oficial.
O especialista também enfatiza a importância de realizar pagamentos em locais seguros. “O ideal é efetuar pagamentos diretamente em bancos ou casas lotéricas conveniadas. Aplicativos bancários e governamentais são alternativas recomendadas para emissão segura de boletos e consulta de débitos”, acrescenta.
Caso um consumidor inadvertidamente pague um boleto falso, ele deve tomar as seguintes ações imediatas:
A notificação às autoridades sobre tentativas de fraude é crucial não apenas para a proteção individual, mas também para que medidas preventivas sejam implementadas por órgãos competentes em benefício da coletividade. A vigilância constante pode ajudar a minimizar os riscos associados às fraudes financeiras no Brasil.
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