O auxílio Emergencial de R$ 300 pagará o valor dobrado para as mães chefes de família, seguindo o calendário habitual do Bolsa Família, pago nos últimos 10 dias úteis de cada mês.
Para quem cumpre as regras do auxílio emergencial e recebeu a primeira parcela em abril terá direito a sexta parcela a partir do dia 17 e terminando no dia 30 de setembro.
Os inscritos no Bolsa Família receberá o pagamento de acordo com o Número de Identificação Social (NIS) final do beneficiário.
Calendário
O pagamento para o Bolsa Família é realizado de acordo com o Número de Identificação Social (NIS):
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Mães menores de idade que foram aprovadas a partir de maio, não receberão todas as parcelas. Isso porque o auxílio de R$ 300 termina em dezembro de 2020.
As mães de 16 anos, que receberam a primeira parcela em junho, só terão direito a duas parcelas do auxílio.
O Ministério da Cidadania esclarece que só quem começou a receber o auxílio emergencial em abril, terá direito as quatro parcelas.
“Serão pagas até quatro parcelas do novo valor. Contudo, o benefício acaba em dezembro deste ano, ou seja, quem começou a receber o auxílio emergencial em abril, terá direito às quatro parcelas”, finalizou o Ministério.
Importante, quem começou a receber em julho, receberá somente uma parcela do benefício de R$ 300.
Novos critérios
A partir de agora, será levado em conta a declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física de (IRPF) 2019, e não mais de 2018.
Não mais vai poder receber os beneficiários que foram incluídos, em 2019, como dependente de declarante do IRPF.
Quem estava recebendo o auxílio emergencial e que começou a trabalhar com carteira assinada após o recebimento do benefício não terá direito as parcelas de R$ 300.
Quem obteve benefício previdenciário ou assistencial, do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal nesse período, não terá direito de receber.
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Então, fique atento as regras e saiba quem não terá direito ao auxílio de R$ 300,00:
- A pessoa que conseguiu emprego formal após o recebimento do auxílio emergencial;
- Recebeu benefício previdenciário, seguro-desemprego ou programa de transferência de renda federal após o recebimento de auxílio emergencial;
- Tem renda mensal per capita acima de meio salário mínimo e renda familiar mensal total acima de três salários mínimos;
- Mora no exterior;
- Recebeu em 2019 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
- Tinha em 31 de dezembro de 2019 a posse ou a propriedades de bens ou direitos no valor total superior a R$ 300 mil reais;
- No ano de 2019 recebeu rendimentos isentos não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte cuja soma seja superior a R$ 40 mil;
- Tenha sido incluído em 2019 como dependente de declarante do Imposto de Renda nas hipóteses 5, 6 e 7 acima na condição cônjuge, companheiro com o qual contribuinte tenha filho ou com o qual conviva há mais de 5 anos; ou filho ou enteado menor de 21 anos ou com menos de 24 anos que esteja matriculado em estabelecimento de ensino superior ou de ensino técnico de nível médio;
- Esteja preso em regime fechado;
- Tenha menos de 18 anos, exceto em caso de mães adolescente;
- Possua indicativo de óbito nas bases de dados do governo federal.
- O Ministério da Cidadania destacou ainda que não há possibilidade de novo requerimento para receber a extensão do auxílio emergencial.
- Como se trata de uma Medida Provisória, as leis que foram publicadas no dia 3 de setembro já estão valendo, sendo que, precisarão passar por aprovação no Congresso Nacional, num prazo de 120 dias.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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