O Governo quer pagar mais que quatro parcelas do novo auxílio emergencial. O beneficio é um dos assuntos mais comentados do momento. Desde quando terminou a leva de pagamentos em dezembro de 2020, o governo vem recebendo de parlamentares e do povo em geral, uma prorrogação.
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No começo, havia uma certa resistência por parte do presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes, eles diziam que jamais retornariam com o auxílio, por causa dos seus altos custos.
Porém, a pressão foi muita e decidiram aceitar uma nova rodada do auxílio emergencial, no entanto, com algumas exigências. Foi quando Guedes conseguiu no Congresso colocar em votação a PEC Emergencial, embora, os políticos tenham retirado exigências pesadas da equipe econômica para pagar o auxílio emergencial.
Nessa semana, os representantes da equipe econômica do governo federal se reuniram para definir o funcionamento da nova rodada do coronavoucher. Inicialmente a previsão é de que fossem concedidas 4 parcelas com valores entre R$ 150 e R$ 375, mas esse número pode ser prolongado.
Principalmente quando for promulgada a PEC Emergencial, que foi aprovada no Senado e na Câmara dos Deputados. Sendo assim, o governo federal trabalha para definir como funcionará o auxílio emergencial em 2021.
A PEC aprovou que o governo gaste R$ 44 milhões para retornar com o auxílio emergencial.
No entanto, esse valor só será o suficiente para manter o pagamento médio de R$ 250 para cerca de 40 milhões de brasileiros ao longo dos próximos 4 meses. Isso significa dizer que, havendo uma nova extensão do programa a equipe econômica deverá elaborar uma outra PEC emergencial.
Projeções administrativas
Segundo fontes ligadas ao governo, Paulo Guedes, ministro da Economia, e a sua equipe, não negam que poderá acontecer um prorrogação do auxílio para o segundo semestre de 2021. O que obrigará o governo a preparar um novo projeto orçamentário que também não se inclua no teto de gastos.
Para manter o auxílio até o segundo semestre, Paulo Guedes disse que precisa acontecer o congelamento do salário de servidores públicos, suspensão de concursos, cortes nos planos de carreira de quem já está em atuação, entre outras. As medidas, segundo ele, podem ajudar o governo a reduzir suas despesas.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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