Jader Barbalho Filho, Ministro das Cidades do atual governo, afirmou em seu discurso de posse que o programa Minha Casa Minha Vida será prioridade de sua pasta.
Uma das promessas do novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi a retomada do Minha Casa, Minha Vida. O programa foi criado em 2009 e até 2016 viabilizou a contratação de 4,2 milhões de residências.
Em 2020 na gestão de Bolsonaro o programa foi substituído pelo Casa Verde e Amarela, em 2021 os repasses foram suspensos pelo Governo Federal por problemas orçamentários.
Mas agora a pasta pretende retomar com os financiamentos e com as obras de novas casas populares e também com a recuperação de imóveis abandonados.
Leia Também: FGTS será liberado para compra de carro novo e seminovo
Saneamento
O ministro garantiu que além do programa Minha casa Minha Vida, o ministério dará atenção aos programas de saneamento básico, de acordo com Jader, em 2020 foi aprovado o Marco do Saneamento.
Ele afirma que agora o investimento privado, não será limitado em saneamento, mas sim será incentivado o investimento nas áreas mais pobres, justamente onde há pouco ou nenhum tipo de saneamento, por essa razão são nessas áreas, que o poder público precisa agir.
Jader falou sobre o diálogo com movimentos sociais e também fez o anúncio da criação da Secretaria Nacional de Políticas para Territórios Periféricos.
Ele citou os integrantes de movimentos, e afirmou que são eles que trazem a experiência e a demanda organizada da parcela da população que foi esquecida nos últimos anos”.
Leia Também: Saque-aniversário do FGTS já tem data para acabar?
Minha Casa Minha Vida 2023
Atualmente o programa Minha casa verde e amarela, atende famílias através de financiamentos de imóveis, essas pessoas podem usar seus subsídios provenientes do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Desde 2019, o governo Bolsonaro não liberou recursos da União para construção de residências para a parcela mais pobre da população. Durante a pandemia mais de 1 milhão de pessoas foram ameaçadas de despejo e muitas despejadas, segundo dados do relatório da transição.
De acordo com o ministro, o Minha Casa Minha Vida em 2023 tem assegurado R$ 10 bilhões de recursos já garantidos pelo orçamento deste ano após a aprovação da PEC de Transição, para construção de casas para a chamada faixa 1, direcionada aos cidadãos que apresentarem uma renda máxima de R$ 1800 mensais.
Para os cidadãos desta faixa as parcelas ficam em torne de R$ 80 a R$ 170, sendo assim o Governo é responsável por até 90% dos custos do imóvel.
Segundo o presidente da Câmara Brasileira da Industria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o Minha Casa Minha Vida representou no passado cerca de 75% do mercado imobiliário residencial no país.
Porém, atualmente a porcentagem está em 50%, uma queda considerável, com isso o Brasil tem um déficit habitacional em torno de 5,9 milhões de moradias.
Nos siga no
Participe do nosso grupo no
Nos siga no
Google News
Participe do nosso grupo no
WhatsApp