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Guedes diz que Auxílio Emergencial pode subir para R$ 500

Paulo Guedes, ministro da Economia, num evento na quarta-feira (14), disse que o Brasil precisa aprovar a Reforma do Imposto de Renda, segundo ele, caso a reforma não seja aprovada, ele teria que esticar o Auxílio Emergencial, elevando o valor das parcelas para R$ 500 mensais.

“Inadvertidamente o mundo empresarial vai a Brasília e faz um lobby contra o (projeto de lei de reforma do) Imposto de Renda. Ele na verdade está inviabilizando o (aumento do) Bolsa Família”, disse Paulo Guedes, afirmando que quem é contra essa mudança no programa dos impostos estaria contra a elevação do benefício social também.

“Vai produzir uma reação do governo que é o seguinte: ah é? Então quer dizer que não tem fonte não, né? Não tem tu vem tu mesmo. Então é o seguinte, bota aí R$ 500 logo de uma vez e é auxílio emergencial. A pandemia está aí, a pobreza está muito grande, vamos para o ‘vamos ver’”, completou o Ministro durante um evento promovido pela BTG Pactual.

As palavras do ministro confundem a cabeça do brasileiro, já que o governo vem dizendo que não irá prorrogar o auxílio emergencial. Na verdade, Guedes quer mais é pressionar uma possível aprovação da Reforma Tributária. O próprio ministro disse em outras vezes que não poderia elevar esses montantes por uma questão de respeito com os cofres públicos.

Mas, no mesmo evento do BTG Pactual, o ministro se contradiz ao afirmar que se essa elevação acontecesse seria um “problemão para todo mundo”.

Auxílio Emergencial

No ano passado, o surgimento da pandemia do novo coronavírus fez um estrago na economia brasileira, obrigando o governo a criar o Auxílio Emergencial. Naquele momento, os repasses eram de R$ 600 podendo chegar em R$ 1200 para o caso das mulheres chefes de família.

O ano de 2020 foi marcado pelo estado de calamidade pública e do orçamento de guerra, que permitia ao governo ter um gasto maior que o teto de gastos.

A explicação do Ministério da Economia para os baixos valores do Auxílio Emergencial 2021, não estando no estado de calamidade pública e nem praticando um orçamento de guerra, o benefício não poderia ser de R$ 600. O governo foi obrigado a respeitar o teto de gastos, assim, o auxílio passou a ser pago conforme a composição familiar, com valores que variam entre R$ 150 e R$ 375.

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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