Designed by @mindandi / freepik
A modalidade de empréstimo utilizando o imóvel como garantia, chamado de Home Equity, foi lançada oficialmente em 2007, mas foi nos últimos anos que ganhou mais força e passou a virar tendência entre os brasileiros. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o uso dessa modalidade de empréstimo cresceu, apenas entre 2020 e 2021 o valor somado de concessões chegou à casa de 9,51 bilhões de reais, enquanto o período entre 2019 e 2018 chegou apenas aos 5,44 bilhões.
O Home Equity consiste em contratar um empréstimo utilizando um imóvel como garantia, para isso o imóvel precisa ser quitado, estar inscrito sob o nome de quem vai pedir o empréstimo e não pode possuir nenhuma restrição legal.
Para fazer um empréstimo nessa modalidade é preciso ir a um banco ou instituição financeira que trabalhe desse modo, depois é feita uma simulação com o valor de crédito desejado e a apresentação do imóvel e todos seus documentos, após feita a análise do imóvel, de sua documentação e do score de crédito da pessoa que requereu é aprovada ou não a contratação. Se aprovada, os devidos documentos são assinados e o valor é depositado na conta bancária do requerente.
Uma das vantagens dessa modalidade é a possibilidade de optar por prazos que chegam até 15 anos de parcelamento do valor. Essa é uma boa opção para quem precisa de um alto valor de forma rápida, algumas instituições chegam a liberar 50% do preço do imóvel.
A segunda vantagem é que, como o valor é diluído durante muito tempo, as taxas acabam se tornando menores e mais atraentes para quem busca esse tipo de empréstimo. Normalmente as taxas de juros partem de 0,99% ao mês acrescidos ao IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo).
Outra vantagem muito visada pelos contratantes da modalidade do Home Equity é que o imóvel continua sendo de seus devidos donos, podendo inclusive ser um imóvel comercial, dessa maneira ele pode continuar a ser utilizado normalmente e ser alugado sem problemas, a única restrição é que enquanto durar o contrato de empréstimo esse imóvel não pode ser vendido.
Normalmente quem busca esse tipo de empréstimo são donos de mais de um imóvel e utilizam aquele que está sendo alugado como garantia, seu aluguel pode pagar as suas próprias prestações e o valor recebido do empréstimo usado para outros investimentos.
Segundo especialistas, ainda existe muita margem de expansão para essa modalidade, isso porque os brasileiros são muito relutantes em utilizar o próprio imóvel como garantia, o que vem de uma mentalidade que no passado era mais fácil de perder aquele imóvel e ficar na rua. Por esse motivo, a população acaba adotando linhas de crédito, como cheque especial e cartão de crédito, que são muito mais caros, com taxas mais altas e menos tempo hábil para pagamento.
Nos siga no
Participe do nosso grupo no
Fevereiro é um mês agitado para os profissionais de contabilidade, a última semana será a…
Por conta do Carnaval, o calendário de pagamentos dos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro…
O mercado contábil está em constante evolução, e os escritórios que desejam se destacar precisam…
A contabilidade sempre foi vista como uma profissão tradicional, cheia de documentos físicos, reuniões presenciais…
Muitos profissionais possuem dúvidas sobre como funciona a escala de trabalho aos domingos, principalmente nos…
Conquistar clientes pode até ser um desafio, mas mantê-los por anos é o verdadeiro segredo…