Imagem: Drazen Zigic / freepik
Percepção, credibilidade e networking. Investir na construção de uma marca pessoal nas redes sociais fortalece o posicionamento profissional. Para além disso, a forma que esse posicionamento acontece é capaz, inclusive, de gerar a confiança necessária para conquistar investidores para uma empresa.
De acordo com uma pesquisa feita pela HootSuite, organizações com lideranças ativas na internet são 23% melhor percebidas, e três a cada quatro consumidores afirmaram que ter um(a) CEO “influenciador(a)” torna a marca mais confiável. Outro estudo aponta que conteúdos postados por colaboradores da empresa têm 561% mais alcance do que os dos canais oficiais da marca.
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Nesse sentido, posicionar as lideranças como porta-vozes do negócio personifica a empresa e, desta forma, é possível tangibilizar a comunicação – já que a marca institucional é um atributo essencialmente intangível. Outro ponto é que destacar esses líderes como especialistas no que estão fazendo traduz a visão de mercado que eles têm e gera a confiança necessária para atrair visibilidade e investimento.
Hoje, o LinkedIn, por exemplo – especialmente para a relação com investidores -, é um canal essencial de ser ativado nessa estratégia. Com mais de 30 milhões de usuários só no Brasil, a rede social, além de ser o novo cartão de visitas corporativo, coloca o porta-voz em posição de vantagem ao usar as estratégias corretas para atingir o público que deseja.
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Ao possibilitar a produção de um conteúdo proprietário distribuído para uma audiência qualificada – outros profissionais que se interessam pelo conteúdo produzido ou pelo tema -, o LinkedIn também dá a oportunidade para que líderes ampliem o seu raio de influência e contribuição.
Nesse momento, a liderança dá vida, inevitavelmente, aos valores e à cultura de uma empresa. É uma relação de troca onde se empresta a credibilidade do porta-voz para a marca e da marca para o porta-voz, hora mais de um, e hora mais do outro.
Trabalhar a reputação dos porta-vozes potencializa os resultados de comunicação corporativa. E é por isso que essa troca deve ser feita com estratégia.
O ponto de partida é refletir sobre como os líderes podem atuar como ferramentas da marca, representando o nome, os interesses e os valores da empresa por meio de vivências, exemplos e recomendações.
Nesse caminho, diversas ferramentas podem ser utilizadas: LinkedIn, newsletters, artigos de opinião, entrevistas, participações em eventos e podcasts. Todas essas alternativas são aliadas para a estruturação de uma estratégia de thought leadership. Contudo, é importante que ela esteja amarrada em um posicionamento e objetivo comuns, para que seja consistente e gere os resultados esperados.
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Esse conjunto colabora para a criação de uma imagem coesa que gera segurança. Quanto mais uma marca é consistente com seus valores, com as suas entregas e com o seu balanço financeiro, mais ela se blinda de crises, tanto econômicas quanto de reputação, e isso é atrativo para quem busca investir em uma iniciativa. Além do caixa e de históricos e projeções de crescimento, investir em uma marca é confiar e endossar seus ativos tangíveis e intangíveis.
Para além de novos investimentos que podem surgir, uma liderança bem posicionada traz outros diversos bens à empresa da qual faz parte, como projetar a marca no mercado e aumentar o brand awareness, o que atrai novos talentos e aproxima parceiros, ao passo que se mostra como relevante e multifacetada. Para mais, também tem o poder de inspirar colaboradores a serem advogados da marca, já que líderes que servem como exemplo, abrem e definem o caminho.
Ainda assim, não dá pra falar que não é possível ter sucesso financeiro com uma má reputação, já que existem empresas que cometem erros significativos e continuam existindo. A boa reputação, porém, consegue ser alicerce para o crescimento, pois potencializa qualquer negócio e traz não apenas o sucesso financeiro (capital econômico), mas a estima (capital social e cultural).
Uma reputação forte gera confiança e lealdade, que refletem para a empresa em maiores vendas e, consequentemente, em maior pretensão para investidores.
Por Ana Laura Motta Vaz é sócia e Content Manager & Head of LinkedIn for Thought Leadership da MOTIM.
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