O corretor de valores (doleiro) Lúcio Bolonha Funaro, preso em Brasília pela “Operação Lava Jato”, revelou em depoimento a Procuradoria-Geral da República (PGR) que parte dos lucros do Grupo JBS tinha como origem os esquemas de sonegação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), obtidos mediante pagamentos de propinas a políticos do Mato Grosso.
“Grande parte do lucro da JBS é relacionado ao esquema de fraude e sonegação do ICMS e o incentivo fiscal que ele conseguia através de pagamento de propina a políticos no Mato Grosso”, declarou Funaro em seu acordo de delação premiada.
Declaração que corrobora com a delação premiada do empresário Wesley Batista, presidente do Grupo JBS, hoje preso pela Lava Jato. Ele admitiu à PGR a empresa pagou cerca de R$ 10 milhões ao ano em propinas para o ex-governador de Mato Gross Silval Barbosa, entre os anos de 2012 e 2014, em troca da concessão de crédito de ICMS no valor de R$ 74,6 milhões.
Em 2014, o ex-governador concordou com a falsificação de um documento supostamente de 2006 que estendia o benefício fiscal a todos os 11 frigoríficos da JBS espalhados por Mato Grosso.
Em outro trecho de sua delação, Wesley afirma que repassou, entre 2011 e 2013, R$ 30 milhões em propina para a organização criminosa de Silval. O objetivo seria enquadrar-se ao Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic).
Hoje delator, o próprio ex-governador do Estado Silval da Cunha Barbosa confirma a “farra dos incentivos fiscais” promovidas pelo peemedebista em MT. O colaborador afirma que a JBS aceitou a pagar cerca de R$ 14 milhões em propinas para a organização criminosa do Estado. Via Olhar Direto
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