Não há no Brasil ou no mundo pessoa que goste de ter dívidas. Ninguém quer se endividar. Mas algumas são necessárias e fazemos porque precisamos ampliar o negócio, investir em máquinas, equipamentos.
Outras, para pagar tratamentos hospitalares, comprar um carro maior e que acomode o aumento da família ou mesmo para apostar em uma roupa bacana para uma entrevista de emprego.
São infinitos os motivos que levam as pessoas, e me incluo nessa categoria, a se endividarem. Seja no cartão de crédito, boleto, cheque especial, ter uma dívida é sempre um desconforto. Pior, claro, quando não conseguimos arcar com o compromisso.
Começa então aquele festival de ligações de cobrança. Uma atrás da outra, a qualquer hora do dia e da semana. Um movimento invasivo, agressivo e que intimida o consumidor.
A vida do inadimplente vira um inferno. Não bastasse a pressão interna, a cobrança pessoal para dar conta de todos os boletos, tem sempre aquele telemarketing ameaçando sujar o nome do consumidor.
E os credores sujam. O que já era ruim, fica pior. O crédito some e a solução fica mais distante a cada dia.
Durante a pandemia da Covid-19, percebemos que muitos consumidores correram para conseguir limpar o nome ou porque acharam que estar com o “CPF Regularizado” era estar com as contas em dia para receber o auxílio emergencial, ou são pessoas que, de uma forma ou de outra, já sentiram na pele que ter o nome limpo melhora a oferta de crédito.
Além, claro, de trazer benefícios como redução de problemas familiares e um sono mais tranquilo. A saúde agradece.

Só para ilustrar, segundo dados de uma empresa de renegociação de dívidas, entre dia 16 de março e 15 de junho foram fechados 924.640 acordos totalizando mais de R$ 319 milhões e mais de R$ 382,8 bilhões em descontos.
Benefício para os endividados e também para credores. Dinheiro que volta a circular. Importante notar que, mais de 50% dessas dívidas tinham valores que variavam de R$ 50 a R$ 250 e muitas destas pessoas nem sabiam que estavam com o nome sujo.
Uma pesquisa realizada em maio com um pouco mais de 4.900 pessoas, apontou que 42,6% achavam que não conseguiriam pagar suas dívidas durante a pandemia.
Um percentual alto e que demonstra um descrédito e desânimo com a recuperação da economia no curto, médio e longo prazo.
Parte dos entrevistados, 32%, disse acreditar que acesso ao cartão de crédito pode ajudar a diminuir o impacto financeiro causados pela Covid-19.
São pessoas preocupadas, realistas e com um olhar atento ao complexo cenário econômico que temos pela frente.
Eles já perceberam que limpar o nome lhes dará mais acesso ao crédito e será um respiro para suas famílias.
Renegociar dívidas, diminuir juros, alongar prazos até que a situação financeira volte ao normal. Estamos lado a lado nessa missão, juntos, vamos atravessar este período difícil.
Por Dilson Sá, CEO da Acordo Certo
Nos siga no
Participe do nosso grupo no
Nos siga no
Google News
Participe do nosso grupo no
WhatsApp