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Mães solteiras do Bolsa Família vão receber parcela dobrada?

O Bolsa Família voltou a ser um dos assuntos mais falados do Brasil, afinal, o benefício retorna agora após ter sido substituído pelo Auxílio Brasil que entrou em vigor durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Todavia, com muita especulação sobre o retorno do Bolsa Família, muitas informações sem fundamento acabam sendo disseminadas junto com informações muito valiosas.

Dentre as recentes notícias sobre o Bolsa Família que estão sendo divulgadas, temos a informação de que mães solteiras inscritas no Bolsa Família vão receber um valor maior que os demais beneficiários do programa social.

Todavia, será que essa informação é real? De modo a esclarecer essa questão para as famílias que recebem o benefício, continue a leitura para entender se isso de fato é real ou não.

Mães solteiras vão receber mais?

Não! Não existe qualquer informação ou previsão por parte do governo federal que determina que mães solteiras terão acesso ao valor dobrado pago pelo Bolsa Família.

Essa informação acaba se misturando com o que já foi pago com o antigo e extinto auxílio emergencial, pago pelo governo durante o período de pandemia, onde as mães solteiras recebiam uma cota dupla.

Contudo, o Bolsa Família se trata de um programa de distribuição de renda social, onde as regras são as mesmas para todos os beneficiários desde que cumpram todos os requisitos.

Dessa forma, não haverá qualquer adicional pago para mães solteiras que estão cadastradas no Bolsa Família.

Auxílio permanente para mães solteiras

Um outro benefício para mães solteiras que ainda é muito falado diz respeito ao auxílio permanente no valor de R$ 1.200 para as mães chefes de família.

Esse benefício surgiu através do Projeto de Lei 2099/20 que ainda está em trâmite na Câmara dos Deputados. Contudo, este é mais um benefício que não deve sair do papel, mesmo que muitas notícias ainda falem sobre o benefício.

Existem pontos que precisam ser esclarecidos, um deles é a falta de apoio político que defenda a tramitação do texto, que segue desde novembro de 2021 sem significativos avanços.

Já o segundo ponto que invalida a liberação do benefício está na falta de Orçamento para que seja possível subsidiar o auxílio permanente, assim como o texto que não apresenta como seria possível captar recursos para viabilizar o programa.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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